A Assembleia Legislativa de São Paulo se ilumina de vermelho para o Dia Mundial da Conscientização sobre a Doença Falciforme, que acontece em 19 de junho. A iluminação na Alesp foi um pedido da deputada Leci Brandão (PCdoB) junto com a Associação Pró-Falcêmicos (APROFe), como forma de impulsionar a campanha de alerta sobre a questão. A Doença Falciforme é um distúrbio hereditário que se caracteriza por alterações na estrutura dos glóbulos vermelhos presentes no sangue. As células sanguíneas se modificam para um formato de lua, ou algo semelhante a um semicírculo, ficando mais frágeis e fáceis de romper. De acordo com informações do Ministério da Saúde, o Brasil tem entre 50 e 100 mil pessoas afetadas pela doença e que têm a qualidade de vida reduzida. Os portadores das células sanguíneas em formatos de foices ? origem do nome Falciforme ? tendem a viver em média até os 32 anos, 40 anos a menos das pessoas que não sofrem da doença. A condição é mais comum em indivíduos negros e, muitas vezes, não demonstra sinais aparentes. A Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) em consonância com APROFe desenvolveram a campanha #EuSinto, criada com o objetivo de espalhar o conhecimento e alertar a população sobre os perigos da Doença Falciforme. "Queremos chamar a atenção da sociedade para a causa e tornar a saúde dos pacientes com doença falciforme uma prioridade do governo para melhorar, controlar e implementar e políticas públicas, sistemas de cobertura e disponibilização de cuidados e tratamentos", disse Sheila Ventura, coordenadora da APROFe.