Há 35 anos o homem chegava à lua


20/07/2004 18:19

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(*) Antônio Sérgio Ribeiro

Há exatos 35 anos o homem chegava à Lua, mas desde os tempos da Grécia Antiga e do Egito, há mais de 4 mil anos, passando por Ptolomeu, Copérnico, Galileu Galilei, Leonardo da Vinci, Johann Kepler, Isaac Newton, William Herschell, Urbrain Leverrier, Pierre-Simon Laplace, Clyde Tombaugh, Konstantin Eduardovich Tsiolkovski, o pai da Astronáutica, Herman Oberth, os escritores Francis Godwin, John Wilkis e principalmente o francês Julio Verne, todos, cada um a seu modo e graças a seus estudos, acalentaram o sonho do homem no espaço. Mas foi Julio Verne (1828-1905), 100 anos antes, em 1865, nas páginas no Journal des Débats, com a publicação em capítulos de Da Terra à Lua e Viagem ao redor da Lua - posteriormente editados em livros -, quem divulgou para o grande público a idéia de ver um homem na Lua. Visionário, Verne publicaria mais de 80 livros, entre eles Vinte Mil Léguas Submarinas e Viagem ao Centro da Terra. Através de sua imaginação, as histórias por ele escritas se tornaram verdadeiras descobertas cientificas; e a conquista da Lua saiu da ficção para tornar-se realidade.

Outro estudioso foi o norte americano Robert H. Goddard (1882-1945), professor de Física da Universidade de Clark, em Worcester - Massachusetts, que em 1914 patenteou o foguete movido a combustível líquido (gasolina e oxigênio líquido), apesar de que, nessa época, o único meio de propulsão utilizado era a pólvora. O jornal The New York Time, de 13 de janeiro de 1920, qualificou suas pesquisas de "absurdas e que lhe faltavam os conhecimentos básicos da escola secundária..."

Testes no quintal

Em 16 de março de 1926, Goddard lançou o primeiro foguete do mundo e três anos depois lançou outro com equipamentos. Ele testava os seus foguetes no quintal de sua casa, para desespero dos seus vizinhos. Pressionado pelo Corpo de Bombeiros, foi obrigado a se mudar para Roswell, no Estado do Novo México, aonde continuou as suas pesquisas e os seus testes. Conseguiu, na década de 40, lançar um foguete a 12, 5 metros de altura em 2,5 segundos, tendo sua esposa filmado a experiência, como prova aos incrédulos.

Em 1959, o Congresso dos Estados Unidos concedeu uma medalha de ouro post-mortem em sua honra, pelo empenho no trabalho de pesquisa com foguetes. No ano seguinte, sua viúva Esther recebeu um milhão de dólares do Departamento de Defesa dos EUA pela utilização de centenas de processos e inventos patenteados pelo marido. Suas experiências constituíram os fundamentos da moderna ciência de foguetes sobre os quais todo programa de vôo espacial está baseado.

Durante a Segunda Grande Guerra Mundial (1939-1945), coube aos alemães o estudo, a pesquisa e o lançamento dos primeiros foguetes, mas com intuito meramente bélico. O alvo não era o espaço sideral, mas sim a capital da Inglaterra, Londres, atingida com as bombas V-1 e V-2, causando grande destruição e enormes perdas de vidas.

Em 1945, ao término da guerra, um grupo de cientista alemães entregou-se aos norte-americanos, fugindo das tropas soviéticas que haviam conquistado Berlim. O mais famoso desses cientistas foi Wernher Von Braun, o pai dos foguetes alemães. Levado para os Estados Unidos, Von Braun começou a colaborar com o projeto de conquista do espaço.

A União Soviética, em 1949, explodiu a sua bomba nuclear, dando início à chamada Guerra Fria. Até então havia equilíbrio entre os dois países, que foi quebrado em 4 de outubro de 1957, quando o mundo foi surpreendido pelos soviéticos, que colocaram pela primeira vez em órbita um artefato produzido pelo homem, o Sputnik 1, um satélite artificial. Uma semana depois, lançaram o Sputnik 2, uma nave espacial de meia tonelada, com o primeiro ser vivo a ir para o espaço, a cadela Laika.

Meio de espionagem

A preocupação dos americanos era a utilização dos satélites soviéticos como meio de espionagem. O general Jimmy Doolittle, herói da Segunda Grande Guerra Mundial, quando, no início de 1942, bombardeou Tóquio, em resposta ao ataque japonês à base naval de Pearl Habor no Hawai, afirmou categoricamente: "Uma nação hostil que domina o espaço, pode dominar o mundo. Não podemos deixar isso acontecer."

A reação americana foi a criação, em 1º de outubro de 1958, de uma agência civil do governo federal, dirigida não por generais, mas por engenheiros, responsável pelo programa espacial do país, a National Aeronautics and Space Administration (NASA), em substituição ao Comitê Consultivo Nacional da Aeronáutica (NACA), que teve um orçamento que nunca excedeu a US$ 5 milhões e uma equipe de funcionários nunca superior a 500 pessoas. Com o início da corrida espacial entre os Estados Unidos e a URSS, foi travada uma longa disputa pela conquista do espaço. A NASA, em 1966, tinha 34 mil funcionários, e, em 1995, tinha 21 mil diretos e mais 400 mil que trabalhavam nos programas da agência, e com um orçamento de US$ 14,2 bilhões. A nova agência foi criada com a orientação de servir primeiramente à pesquisa de laboratório e posteriormente foi à execução de programas operacionais, conduzindo pesquisas nas áreas de exploração do espaço e em satélites.

Ainda no ano de 1958, os americanos lançaram o seu primeiro satélite artificial, o Explorer I, que descobriu o "cinturão de radiação Van Allen". O trabalho da NASA resultou em grandes avanços científicos e tecnológicos. Nos anos seguintes, os Estados Unidos e a União Soviética investiram na exploração da Lua e no reconhecimento dos planetas Vênus, Marte e Mercúrio.

Colaboração brasileira

Curiosamente com o advento da corrida espacial e o recrudescimento da Guerra Fria, o Brasil, por tabela, também colaborou com os Estados Unidos, quando, no governo do presidente Juscelino Kubitschek, cedeu, em 1957, parte do arquipélago de Fernando de Noronha para a instalação de uma base de rastreamento de satélites, operada pela NASA, que funcionou até 1962, quando os americanos se retiraram, antes que o presidente João Goulart os "convidassem" a sair.

Outra surpresa, que não seria menor, ocorreu quando, em 12 de abril de 1961, o russo Yuri Alekseyevich Gagarin se tornou o primeiro homem a ir ao espaço, na cápsula espacial Vostok I, percorrendo cerca de 40 mil quilômetros em volta da Terra numa única órbita, permanecendo em vôo durante 1 hora e 48 minutos. Foi a maior conquista da USSR desde o Sputinik.

Graças à disputa entre as duas superpotências da época, União Soviética e Estados Unidos, os americanos entraram na corrida espacial. Em 1º de abril de 1960, já haviam lançado com sucesso o primeiro satélite meteorológico. Alan Sherpard foi ao espaço um mês depois de Gagarin, em 5 de maio de 1961, no Mercury III, chegando a 185 km de altura, em um vôo suborbital, mas somente por 15 minutos, marca muito inferior à do cosmonauta soviético - uma transmissão ao vivo pela televisão acompanhada pelos americanos e por diversos países da Europa. Uma aventura cheia de perigos, dessa missão dependia o futuro do programa aeroespacial americano.

Os Estados Unidos queriam ser o primeiro país a colocar um homem na Lua, e essa foi a promessa do presidente John Kennedy, ainda em 25 de maio de 1961, em discurso em sessão conjunta no Congresso americano: "Eles construíram cinco foguetes que os levaram a colocar um homem no espaço. Poderemos, espero, fazer o mesmo neste ano. Mas estamos atrás". Afirmou ainda: "Creio que esta nação deve perseguir o objetivo de, antes do fim desta década, levar um homem à face da Lua e trazê-lo, a salvo, de volta à Terra", e finalizando: "Nós escolhemos ir à Lua nesta década e fazer outras coisas, não porque elas sejam fáceis, mas porquê são difíceis".

O projeto Mercury, que planejava levar o primeiro norte-americano ao espaço, começou com muitas dificuldades, e vários fracassos: diversos acidentes ocorreram com os seus foguetes, estes, por sorte, não tripulados, não tendo os técnicos respostas para esses graves problemas. O primeiro americano a entrar em órbita foi o astronauta John Glenn, (posteriormente Senador), em 20 de fevereiro de 1962, a bordo da espaçonave Friendship 7, perfazendo três órbitas em 4 horas e 55 minutos.

Primado russo

No dia 18 de março de 1965, os russos, mais uma vez, surpreendem o mundo com o cosmonauta Alexei Leonov, como o primeiro homem a sair fora da cápsula e andar no espaço. E fica claro para o mundo que são os engenheiros russos e não os norte-americanos os responsáveis por esses avanços importantes. A União Soviética passa à frente dos Estados Unidos na corrida à Lua. Os russos eram os pioneiros em tudo - inclusive lançaram uma mulher ao espaço, a cosmonauta Valentina Terechkova, em 14 de junho de 1963, a bordo da nave Vostok 6.

Finalmente, em dezembro de 1965, os americanos tiveram a sua primeira vitória sobre os russos, quando as espaçonaves Gemini 6 e Gemini 7 se encontraram no espaço e realizaram um vôo simultâneo, a 27 mil km por hora.

Mas a corrida pela conquista do espaço custou caro aos Estados Unidos. Uma tragédia ocorreu em 17 de janeiro de 1967, durante o teste com oxigênio puro na Apollo 1, em Cabo Kennedy, quando os astronautas Edward White, Roger Chaffee, Virgil Grissom, presos na cabine de comando do foguete, morreram carbonizados, em apenas 12 segundos. A comissão constituída para apurar o acidente apontou um curto circuito em um ponto dos 48 km de fios do foguete.

Os russos também viveriam um drama. Entre 22 e 23 de abril de 1967, a União Soviética lançou a nave Soyuz 1, um projeto experimental para uma viagem tripulada à Lua. Sob o comando do cosmonauta Wladimir Komarov, sua espaçonave realizou 18 órbitas em torno da Terra em 26 horas e 45 minutos de vôo, mas um defeito no sistema de orientação da nave obrigou-o a descer, vindo a falecer quando se preparava para regressar à terra.

Com a tragédia da Apollo 1, todos os vôos tripulados foram suspensos. Durante 21 meses, os engenheiros da NASA estudaram todas as possíveis causas do acidente. O módulo de comando foi redesenhado e reestruturado. Com as modificações realizadas, foram retomados os testes dos vôos tripulados para a prova do novo módulo. Com uma tripulação de três astronautas, a Apollo 7, pronta para voar em 11 de novembro de 1968, permaneceu no espaço por 11 dias, testando o módulo de comando em órbita da Terra - foi uma missão perfeita.

Nessa ocasião, uma foto de um satélite espião americano mostrou que os russos tinham um grande foguete pronto para lançamento. Os americanos, então, aprontaram rapidamente a Apollo 8, que deu dez voltas em torno da Lua, a 400 mil km de distância, tendo sido a primeira a realizar essa façanha. O Saturno 5, que levou a nave, tinha a altura de um prédio de 30 andares e o peso de 3 milhões de toneladas. O seu lançamento, em 21 de dezembro de 1968, representou o maior barulho produzido pelo homem desde o lançamento da bomba atômica. A Apollo 8 chegou a 95 km da Lua e foi a primeira vez que a Terra foi vista de outra órbita. O mundo ficou maravilhado com as imagens inéditas da Lua e do nosso planeta azul, e todos se emocionaram quando, na véspera de Natal, um astronauta leu uma passagem do livro Gêneses, em que é narrada a criação do mundo. Foi um marco na história. As Apollos 9 e 10 fizeram os testes com o módulo lunar que iria até a Lua.

Passo inicial

Numa quarta-feira ensolarada, dia 16 de julho de 1969, iniciou-se a viagem à Lua. Eram 9h 32min, no Kennedy Space Center, na Flórida, EUA, quando os motores do Saturno V foram ligados, queimando toneladas de combustíveis. O lançamento da Apollo 11 foi o passo inicial para o primeiro vôo tripulado a outro astro. Após o lançamento, o foguete alcançou uma velocidade de 11 km/s, o que o possibilitou de livrar-se da gravidade terrestre. Onze minutos após o lançamento, a nave e os três astronautas (Armstrong, Aldrin e Collins) já estavam na órbita da Terra. Os motores do Saturno foram então religados para atingir velocidade suficiente para ir à Lua. No dia 20 de julho de 1969, depois de quatro dias de viagem, os astronautas da Apollo 11 atingiram a órbita da Lua. O módulo lunar Eagle, carregando Neil Armstrong e Edwin Aldrin, desacoplou do módulo de comando Columbia, no qual permanecera Michael Collins. De repente, o alarme de computador do módulo soou, piscando o código 1201 - o mesmo problema havia ocorrido quando da simulação final.

No controle da missão em Houston, o controlador Stephen Dale, de apenas 25 anos, tinha apenas 20 segundos para decidir se abortava o pouso ou se prosseguia; ele decidiu pela continuidade da missão. Um minuto após o início do procedimento de aterrissagem foi dado o alerta de que o módulo estava descendo rápido demais, podendo acontecer um desastre.

Outro problema ocorreu: eles perderam o local determinado para o pouso e no meio do caminho havia rochas do tamanho de uma casa, o que impossibilitava a aterrissagem. O comandante da Apollo 11, Armstrong, sabia o que isto significava: não tinham noção de onde o Eagle iria pousar naquele local inexplorado. O Eagle estava "mergulhando" em direção à superfície a aproximadamente 33 m/s e reduzindo cada vez mais. Com o piloto automático, o Eagle voou até onde parecia um bom local para o pouso. Outro problema surgido foi o alerta da falta de combustível no módulo, - havia somente para um minuto de vôo - estava sendo consumido muito rapidamente e era necessário pousar imediatamente. A uns 350 metros, quando viu que o módulo lunar iria pousar, Armstrong assumiu o controle do computador; o Eagle já fazia sombra na superfície lunar, agora a uns 100 metros da superfície. Por isso Armstrong levou a nave um pouco mais adiante, até finalmente encontrar uma parte plana entre as rochas. Ele reduziu a velocidade do módulo lunar para uns 15 metros de altitude.

A Águia posou

Com apenas 15 segundos de combustível, Armstrong desligou os motores e, para a surpresa de muitos em terra, falou: "encontrando poeira", e enviou a seguinte mensagem à base em Houston, no Texas: - "Houston, aqui é a Base da Tranqüilidade. A Águia pousou". Foi um alívio geral na sala de controle e o mundo comemorava. Esta frase marcou a nova era da exploração espacial. Às 22h 56min (23h e 56min., hora de Brasília), Neil Armstrong tornou-se o primeiro astronauta a pisar na Lua. Ao descer do módulo disse: "É um pequeno passo para um homem, um gigantesco salto para a humanidade". Essa fala simples, porém significante, marcou a viagem da Apollo 11.

Cerca de um bilhão de pessoas em todo o mundo viram pela televisão Neil Armstrong descendo as escadas do módulo lunar e dando o primeiro passo na Lua. No Brasil, as igrejas de São Paulo tocaram seus sinos, por deferência especial do então cardeal Dom Agnello Rossi e em Brasília o presidente da República, marechal Costa e Silva, cansando, resolveu dormir antes. Dezenove minutos depois, Edwin Aldrin juntou-se a Armstrong, saindo do módulo lunar e pisando na Lua. E falou para o companheiro: "Magnífica desolação". Eles só tinham aproximadamente 2 horas e meia para explorar a Lua.

As poucas horas que Armstrong e Aldrin estiveram na Lua foram utilizadas para a realização de experimentos científicos, sendo que 21 kg de pedras foram trazidas da Lua, e um pequeno pacote (o EASEP, ou primeiro pacote de experimento científico Apollo) foi deixado lá. Os astronautas deixaram uma bandeira dos EUA, fincada a aproximadamente 6,8 polegadas no solo lunar e uma placa homenageando nominalmente os astronautas americanos e russos mortos em missão. O presidente Richard Nixon comunicou-se da Casa Branca com os dois astronautas através do rádio telefone, dizendo: "Alô, Neil e Buzz. Estou falando com vocês do Salão Oval na Casa Branca, e com certeza esta é a ligação telefônica historicamente mais importante já feita ..... Porque, graças ao que vocês fizeram, o céu se tornou parte do homem ......" Armstrong respondeu: "Obrigado, Sr. Presidente, é uma grande honra e privilégio para nós estar aqui, não representando somente os Estados Unidos, mas homens de paz de todas as nações e com interesse, curiosidade e com visão para o futuro".

Bandeira intocada

Os astronautas retornaram ao módulo lunar após terem ficado 2 horas e 32 minutos na superfície lunar. A bandeira deixada por eles está intocada desde que o módulo lunar decolou no dia 21 de julho de 1969, às 13h 54min. Após 21 horas da alunissagem, o Eagle acoplou no Columbia. Depois que os astronautas estavam em segurança no módulo de comando e serviço, o Eagle ficou em órbita da Lua até tornar-se um destroço espacial, ao se chocar com a própria Lua. A frase final do desafio de John Fitzgerald Kennedy foi completada às 12h 50min do dia 24 de julho de 1969, cinco minutos depois da reentrada na atmosfera terrestre, quando o Columbia aterrissou tranqüilamente no Oceano Pacífico, próximo ao Havaí, trazendo os três astronautas em segurança para a Terra. Resgatados pelo porta-aviões Hornet, Armstrong, Aldrin e Collins ficaram de quarentena por 21 dias no laboratório de recepção lunar.

Retornando para os Estados Unidos, foram recebidos como heróis, e desfilaram em carro aberto pelas ruas de Nova York, sob chuva de papel picado. Foram homenageados por todo o mundo, inclusive no Brasil. Na vinda de Neil Armstrong à cidade de São Paulo, foi recebido festivamente nas ruas pela população paulistana. Participou do programa de televisão de Hebe Camargo, que perguntou: "Se a Lua tinha luar..." - obviamente, o visitante ficou sem entender a pergunta e, surpreso, sorriu.

Depois da Apollo 11, mais seis missões foram enviadas à Lua até 12 de dezembro de 1972, as missões Apollo 12, 13, 14, 15, 16, e 17. Excetuando a Apollo 13, que sofreu um acidente no percurso, obrigando a NASA a abortar a missão, as demais chegaram no satélite. Além de Armstrong e Aldrin, mais dez astronautas americanos pisaram na Lua. A NASA planeja, em 2015, mandar novamente uma missão à Lua.

O jornal The New York Times, na semana da chegada do homem à Lua, em editoral intitulado "A Correction", pediu desculpas ao Professor Doutor Robert H. Goddard e lamentava ter errado quase cinqüenta anos antes. Antes tarde do que nunca.

(*) Antônio Sérgio Ribeiro, advogado, pesquisador e funcionário da Secretaria Geral Parlamentar da ALESP.

O autor agradece a colaboração das colegas, Sandra Sciulli Vital, da Divisão de Biblioteca e Documentação do DDI e Leonor Comati dos Santos Mathias, da STAM da SGP.

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