Greve geral da Saúde é marcada para o início do segundo semestre

Integrantes do Sindsaúde realizam assembléia e avaliam resultados após reunião com o governo (com fotos)
13/06/2002 13:55

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DA REDAÇÃO

Reunidos em assembléia no Hall Monumental do Parlamento paulista, nesta quinta-feira, 13/6, servidores da Saúde decidiram marcar para o início do segundo semestre uma greve geral e continuar pressionando o governo para obter soluções às denúncias - apresentadas em dossiê divulgado no dia 28/5 - de sucateamento da rede hospitalar pública e de assédio moral aos funcionários do setor .

Membros do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo estiveram reunidos com os secretários estaduais da Saúde, José da Silva Guedes, e da Casa Civil, Rubens Lara, na última segunda-feira, 10/6, no Palácio dos Bandeirantes, para discutir uma pauta de reivindicações que inclui reestruturação da carreira. Segundo dirigentes do SindSaúde, o governo acenou com a possibilidade de encaminhar ao Legislativo dois projetos de lei: um deles mudaria a denominação dos cargos administrativos da Secretaria da Saúde, que seriam preenchidos através de concurso público; o outro criaria uma gratificação de campo aos funcionários da Superintendência do Controle de Endemias (Sucem), que substituiria as diárias extintas.

Os secretários teriam dito ainda que São Paulo está no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal, não podendo ser onerado com projetos que representem custos adicionais ao Orçamento do Estado, e que no mês de maio houve queda significativa da arrecadação de impostos

Para o SindSaúde, com esta proposta o governo descaracteriza totalmente o projeto inicial, elaborado em conjunto. Para o sindicato, essa posição marca um rompimento do diálogo entre governo e os funcionários da Saúde.''

alesp