Notas do Plenário


03/10/2008 18:05

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"O que nos resta é rezar"

Olímpio Gomes (PV) comentou a manifestação ocorrida em Santos, com a participação de 500 policias civis. "Eles reivindicam reajuste salarial digno, aposentadoria especial, dentre outras coisas", salientou. Segundo Gomes, a proposta orçamentária para 2009, que chegou à Casa no dia 30/9, não contempla as reivindicações da categoria. "Queremos o fim da greve, mas o governo não pode tapar o sol com a peneira". O deputado repudiou ainda a retaliação aos grevistas e disse que a categoria está abandonada. "O PM Alexandre Ferraz estava ameaçado de morte, mas o governo e a Secretaria de Segurança não fizeram nada. Em 9/7 fui ao enterro dele. O que nos resta é rezar". (GF)



Serviços públicos à deriva

"Estou estarrecido com a posição do governo em não negociar com as entidades representativas da polícia e com a falta de sinalização no Orçamento 2009 que resolva essa questão da Segurança Pública", afirmou Carlos Giannazi (PSOL). Segundo ele, a proposta de aumento salarial do governo é de 6,2% e os policiais querem 15%. "Isso está muito aquém do que seria justo". Em relação à educação, o parlamentar frisou que o país está numa das piores posições no ranking mundial (76º) devido à falta de investimento. Ele lembrou que, em 2001, foi proposto no Plano Nacional de Educação investimento de 7% do PIB, item vetado pelo ex-presidente Fernando Henrique. (GF)



Manobra de bastidores

Para Adriano Diogo (PT), houve manobra de bastidores no cancelamento do debate entre os candidatos a prefeito de São Paulo que seria transmitido pela Rede Globo. O deputado acredita que a desistência de um dos candidatos sem chance de vitória, que motivou o cancelamento, foi orquestrada por outro, esse sim firme no páreo para o segundo turno. Ele também criticou a aplicação da Lei Cidade Limpa durante a campanha eleitoral. Segundo Diogo, os candidatos da situação tudo podem, mas, para os da oposição, vale a lei. (AB)



Imperador carrasco

Olimpio Gomes (PV) conclamou mais uma vez os policiais militares a participarem da campanha em prol da dignidade da corporação. Segundo ele, o governo do Estado está conduzindo a PM a uma situação de indignidade e os servidores, civis e militares, devem dar uma resposta à altura nas eleições do próximo domingo. "Não alimentem o próprio carrasco", disse Gomes. "Não dêem força para que o imperador Serra continue massacrando o funcionalismo público". (AB)

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