Para Cesar Callegari, líder do PSB, a política educacional do Estado é um fracasso. "Ao contrário do que se pretende fazer crer, o que há é uma sucessão de desvios de finalidades e de imprudências", afirmou. O parlamentar argumenta que, desde 1995, 47 mil professores foram afastados, a grade curricular passou a ter 9.200 aulas a menos e o número de alunos diminuiu em cerca de um milhão. "E o governo insiste em sonegar os recursos das transferências constitucionais para a educação", disse Callegari, completando que o Ministério Público após examinar documentos colhidos pela CPI da Educação, presidida por este deputado, entendeu a validade das evidências de que o governo não aplicou corretamente os recursos e o está impelindo a devolver o que pertence por direito à educação. Apesar disso, o deputado socialista constata que no balancete semestral do governo, publicado do Diário Oficial, constata-se que foram aplicados apenas 24% do orçamento nos primeiros seis meses. "Ao mesmo tempo, a secretária da educação promove um festival de gastos, ao contratar instituições sem licitação para serviços que sabe-se lá quais são." Callegari disse que apresentou requerimento de informações para apurar o teor desses contratos