RMSP tem a marca da complexidade

Com 39 municípios, região se divide entre os grupos com mais e menos desenvolvimento
25/09/2003 22:16

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DA REDAÇÃO

Seiscentos e quarenta e cinco municípios classificados em cinco grupos, conforme performances nas dimensões riqueza, escolaridade e longevidade. Para facilitar o manuseio das informações e a comparação intermunicipal, os resultados do Índice Paulista de Resposabilidade Social (IPRS) 1997-2000 foram agrupados segundo as 15 regiões administrativas do Estado. São elas: Metropolitana de São Paulo, Campinas, São José dos Campos, Ribeirão Preto, Metropolitana da Baixada Santista, Central, Bauru, Sorocaba, Barretos, São José do Rio Preto, Franca, Araçatuba, Marília, Presidente Prudente e Registro.

A partir dos indicadores de qualidade de vida adotados pela Fundação Seade para a realização do levantamento solicitado pela Assembléia Legislativa, em seu conjunto o Estado de São Paulo apresentou desempenho diferenciado. No caso da riqueza, houve aumento entre 1992 e 1997, e certa estabilidade no período subseqüente: 69 pontos em 1997, 70 pontos em 2000. A dimensão longevidade registra manutenção da trajetória de crescimento, o mesmo ocorrendo - e de forma particularmente expressiva - no capítulo escolaridade. A cidade que melhor pontuou no item riqueza foi Barueri, enquanto Santa Salete sobressaiu-se em longevidade, e Oscar Bressane, em escolaridade.

Entre as Regiões Administrativas do Estado, a Metropolitana de São Paulo configura-se como a mais complexa. Integrada por 39 municípios, onde vivem quase 18 milhões de pessoas em uma área de 8.051 km2, a RMSP se espalha pelos cinco grupos, revelando situações de desenvolvimento completamente distintas. Na última década, o incremento populacional da região foi de 1,7% ao ano, pouco acima da taxa anual de crescimento vegetativo do Estado (1,5%). Os municípios cujas populações mais se expandiram entre 1997 e 2000 foram Caieiras, Santana do Parnaíba e Vargem Grande Paulista. Enquanto isso, São Caetano do Sul registrava redução da população e Santo André e São Paulo cresciam a taxas muito pequenas. A Região Metropolitana de São Paulo é a mais densamente povoada do Estado: 2.217,4 habitantes por quilômetro quadrado.

Para a formulação dos indicadores, a Seade valeu-se de novas e diversas informações. Em riqueza, por exemplo, estão a remuneração média dos trabalhadores com carteira assinada e consumo de energia elétrica residencial, no comércio, indústria, serviços e agricultura. Para compor longevidade, foram auferidos dados de mortalidade infantil, mortalidade de adultos de 15-39 anos e acima de 60 anos e mortalidade perinatal. No capítulo escolaridade, foram consideradas a porcentagem dos jovens de 15 a 19 anos que concluíram o ensino fundamental e a porcentagem dos moços de 20 a 24 anos que concluíram o ensino médio.

Texto integral do Índice Paulista de Responsabilidade Social 1997-2000: site www.al.sp.gov.br, ícone IPRS.

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