Notas de Plenário


01/07/2005 18:51

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Virou penitenciária

Mario Reali (PT) demonstrou sua indignação em relação à situação dos funcionários demitidos da Febem que realizam greve de fome há quase dez dias. "A greve de fome não é só uma vontade de provocar o governador, e sim a indignação de mais de 1.700 funcionários". Por causa disso, nove deputados do PT, junto com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores, o presidente da CUT e representantes do SUS fizeram uma visita emergencial ao Palácio dos Bandeirantes numa tentativa de negociar o fim dessa situação. De acordo com o deputado, desde a demissão dos funcionários, a Febem já sofreu 33 rebeliões, e agora o sistema adotado é penitenciário. "A situação é de pane e guerra dentro das unidades. Faço um alerta ao secretário da Justiça para que ele se sensibilize com a situação".

Confundidos com convidados

"É desumana a situação dos demitidos da Febem. O secretário da Justiça deixou o posto e se escondeu em Brasília para fugir da responsabilidade", disse o deputado Adriano Diogo (PT). Segundo ele, funcionários envolvidos em irregularidades estão sendo readmitidos, enquanto mais de mil que não foram sequer ouvidos continuam na rua. O parlamentar falou sobre a visita feita ao Palácio dos Bandeirantes, com seus colegas de partido, e relatou que lá estava havendo um banquete. "Fomos confundidos com pessoas que iam para o jantar, senão nem entraríamos. Fomos trancados numa sala por três horas, vendo televisão. Foi como uma tortura".

alesp