Saúde em Ribeirão Preto Para Baleia Rossi (PMDB), Ribeirão Preto é referência em saúde pública graças ao governador José Serra. "O HC de Ribeirão é o segundo melhor hospital do Estado", afirmou. De acordo com o deputado, o governo do Estado ajudou na construção do HC Criança, do Hospital Regional de Ribeirão Preto, do Hospital da Mulher, e em breve promoverá a implantação do Instituto Lucy Montoro para pessoas com deficiência, bem como do Hospital Regional de Serrana, especializado em ortopedia. "Serra tem dado muita atenção para a área da saúde em Ribeirão Preto e toda região", ressaltou. (MC) Compensação de presídios Vitor Sapienza (PPS) falou sobre o sistema penitenciário, que, para ele, é um dos problemas mais graves do país. O deputado explicou que a construção de novos presídios no interior provoca aumento da criminalidade, e que o governo não consegue oferecer compensações aos municípios. "Gostaria de propor uma frente parlamentar para exigir compensações em decorrência da construção de presídios", afirmou. Segundo Sapienza, o governo tenta contrabalançar o ônus construindo escolas, por exemplo. Mas, para o deputado, isso não é suficiente. (MC) Saída da secretária da Educação Carlos Giannazi (PSOL) comentou a saída de Maria Helena Guimarães de Castro da Secretaria Estadual da Educação. "Ela saiu em boa hora. Sua gestão foi marcada por incompetência, arrogância e autoritarismo", criticou. Para Giannazi, a secretária tentou transferir a culpa da decadência educacional para os professores. "A educação no Estado de São Paulo não é levada a sério, está abandonada e sem rumo", definiu. O deputado caracterizou como uma vergonha o erro no mapa das cartilhas e disse que se preocupa com o novo secretário, Paulo Renato, que "não possui condições para assumir o cargo". (MC) Desativação de carceragem Enio Tatto (PT) mostrou sua preocupação pela decisão da Secretaria de Segurança Pública de desativar uma carceragem no 99º DP, na zona sul de São Paulo, por haver uma creche vizinha. Segundo ele, os detentos serão levados para o 101º DP, no Jardim das Embuias. "Tiraram de um lugar porque havia uma creche e estão levando para outro onde há duas creches, um centro de convivência de idosos, uma universidade, três igrejas e dois centros esportivos", disse. Para ele, não é possível o delegado seccional tomar uma decisão sem conhecer a região e sem conversar com os moradores. (MC) Fatec de Botucatu Milton Flávio (PSDB) registrou sua satisfação pela Fatec de Botucatu, que, segundo ele, é a melhor do Estado de São Paulo. "Gosto muito do ensino tecnológico. A maior parte dos indivíduos mora na região, e o mais importante: a maioria sai de lá empregada", elogiou. Segundo Milton Flávio, 70% dos candidatos aprovados nas Fatecs vêm de escolas públicas. O parlamentar leu carta escrita pelo diretor da Fatec de Botucatu, Roberto Antonio Colenci, falando o que é feito na faculdade e sobre as boas condições mantidas pela instituição. O diretor disse na carta que tudo está em perfeita harmonia. (MC) Saúde de qualidade O deputado Alex Manente (PPS) comemorou a inauguração, em abril próximo, de uma santa casa no município de São Bernardo do Campo. De acordo com o parlamentar, foi sua luta pela implantação do hospital, somada à conscientização da população, que sensibilizou o Poder Público em relação à necessidade da criação da entidade em São Bernardo. "A unidade, que terá convênio com o SUS, é a primeira de várias iniciativas para melhorar o atendimento à saúde pública no município". (BA) Acorda, acorda... " Serra, acorda, acorda para a Segurança Pública", declarou Vanderlei Siraque (PT). O deputado contou que nesta terça-feira, 31/3, quando se dirigia à sua casa, em São Caetano, foi abordado por três homens. "Felizmente, eu tenho pessoas competentes trabalhando comigo. Um cidadão comum teria mais dificuldades numa situação como essa. Preocupado com um possível arrastão no local, liguei para o 190, me identifiquei e solicitei que me dessem um retorno, que não chegou até hoje". Siraque lamentou o tratamento que a Segurança Pública dispensa ao cidadão paulista, além dos baixos salários pagos aos policiais. (BA) Alguma atitude Conte Lopes (PTB) comentou que muitos policiais vêm sendo assassinados em suas próprias casas ou a caminho do trabalho, e ninguém investiga nada. "Parece até natural o policial civil sair para trabalhar e ser assassinado com 20 tiros de fuzil, como aconteceu nesta terça-feira, 31/3, em Santo André, no Grande ABC", afirmou. Ele citou ainda o caso de cinco bandidos que invadiram, em 9/3, o Batalhão da Polícia Militar em Caçapava, espancaram os soldados, roubaram sete fuzis, e tudo ficou por isso mesmo. "O novo secretário da Segurança Pública tem de tomar alguma atitude", concluiu. (BA) Mudança do modelo de gestão "Não basta trocar pessoas; é necessário trocar o modelo de gestão da Segurança Pública no Estado", declarou Olimpio Gomes (PV). Segundo ele, morte de policiais já nem são mais noticiadas na imprensa. "Em agosto haverá um congresso para se discutir mudanças na Constituição para que se defina o papel da polícia no Brasil " se é melhor unificar ou descentralizar a Polícia Militar e a Polícia Civil, entre outros assuntos". Olimpio Gomes comentou ainda que o governador está encaminhando projeto de lei que trata do reajuste do funcionalismo estadual "fora do tempo", já que, segundo ele, a data-base da categoria é março. (BA) Cada vez mais cegos O deputado Milton Flávio (PSDB) comentou um programa jornalístico em que o professor de oftalmologia da USP Nilton Kara José foi entrevistado. Segundo Kara José, no tempo em que o governador Serra era ministro da Saúde havia muito mais cirurgias de catarata no Brasil do que hoje. Kara citou que o governo Lula tem feito 250 mil dessas cirurgias por ano, quando seriam necessárias cerca de 450 mil para atender a demanda atual. "São Paulo tem capacidade e equipamentos, mas, por falta de estímulo e de verbas, o sistema de saúde não funciona. É lamentável saber que o Brasil pode ter cada vez mais cegos por cegueira do presidente". (BA) Administração paulista Pedro Tobias (PSDB) falou sobre a administração do PSDB à frente do governo paulista, que completará 16 anos. De acordo com o deputado, o fato de José Serra ter sido eleito ainda no primeiro turno da disputa prova que o povo de São Paulo está satisfeito com o partido. O parlamentar também falou sobre a saúde, mostrando-se preocupado com o câncer de próstata. "Em época de eleição, saúde é prioridade. Quando passa a eleição, ela fica em terceiro plano", afirmou Tobias. (TB) Municípios em crise Preocupado com a crise econômica mundial, Davi Zaia (PPS) afirmou que ela atinge o Brasil de forma muito forte e significativa. De acordo com o deputado, as cidades paulistas registram queda na arrecadação nos últimos três meses, principalmente no Fundo de Participação dos Municípios. Outra questão levantada pelo parlamentar foi o desemprego. De acordo com ele, os brasileiros perderam 800 mil empregos, 38 mil deles em São Paulo. "A situação é muito preocupante", afirmou o parlamentar. Ele ressaltou que 54% dos demitidos possuem nove anos ou mais de estudo. (TB) A crise chegou Rafael Silva (PDT) acredita que a crise poderia ter sido evitada e afirmou que nenhum país do mundo paga taxas tão elevadas de juros. "Pagamos mais de R$ 400 milhões por dia de juros da dívida interna para enriquecer os especuladores da área financeira", disse Rafael Silva, que também abordou o problema da construção de presídios, apontando que vereadores, prefeitos e deputados não aceitam a edificação de penitenciárias em suas regiões. "O que faremos com os presos então?", perguntou o deputado. Ele propôs como solução a construção de escolas e a dominuição da desigualdade social. "Precisamos de uma política nacional que dê sentido à vida do jovem". (TB) Casas populares Luiz Carlos Gondim (PPS) falou sobre a polêmica gerada em torno do projeto do governo Lula que prevê a construção de um milhão de casas populares, que vem sendo tratado por setores da imprensa como medida eleitoreira. "O importante é que o país cresça. Devemos aplaudir programas que atendam a população", afirmou o deputado, que parabenizou o governo federal pela iniciativa. Gondim disse que parabenizará também o governo Serra se houver diminuição na exigência de contrapartida dos municípios na construção de habitações populares. Ele sugeriu que a alíquota baixe de 20% para 5%. "Devemos aplaudir os que tomam atitude", finalizou. (TB)