Situação do Iamspe volta a ser debatida na Assembléia

Iamspe
08/06/2000 13:14

Compartilhar:


O superintendente do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual, Nelson Ibañez, reafirmou nesta quinta-feira, 8/6, à Comissão de Administração Pública da Assembléia, o apoio a propostas de gestão e financiamento para o Iamspe que estiveram em debate ontem, em sessão da Comissão de Saúde, que também discutiu o tema. Participaram da reunião de hoje, que foi solicitada pela deputada Mariângela Duarte (PT), diversas entidades do funcionalismo estadual. A Comissão de Administração Pública é presidida pelo deputado Pedro Mori (PDT).



Essas propostas, segundo Ibañez, são coerentes com diretrizes estabelecidas em seminário realizado em 1995 e cuja discussão atualmente se procura aprofundar. Uma delas é a manutenção do Iamspe como sistema público, e não privatizado em uma fundação. "Não podemos ficar sujeitos a uma lógica de mercado, porque ela implicaria um aumento de contribuição que acabaria por excluir 85% dos funcionários públicos do atendimento", disse o superintendente.



O financiamento do sistema, por sua vez, precisa contar com maior contribuição do Estado. "Acho legítimo e ético que o Estado, como empregador, contribua com os mesmos 2% que são cobrados de cada funcionário", disse Ibañez. Ele se manifestou contrário ao aumento desse percentual e favorável à cobrança dos dependentes, tornando o atendimento a eles facultativo. "O dependente que ficar no sistema deve contribuir com algo em torno de 20 reais", avaliou. Essa é, segundo o superintendente, a quantia paga, em média, pelos contribuintes do Iamspe.



Favorável à administração paritária - com representantes do Estado e das entidades de classe - e descentralizada, Ibañez disse que um dos pontos de partida são os conselhos gestores. Atualmente, 19 deles estão constituídos, em âmbito regional.

Para Zi

alesp