Pagamento de contas

O deputado Henrique Pacheco (PT) está preocupado com a população que não consegue pagar as suas contas negociadas de água e luz nas datas estabelecidas pela Sabesp e pela Eletropaulo. "É preciso rever as condições impostas para o pagamento", afirmou o parlamentar. "A Sabesp emite uma nota mês a mês para o pagamento da dívida, mas se o mesmo não for efetuado no dia, o acordo será rompido. O mesmo ocorre com as contas da prefeitura. O ideal seria dar pelo menos cinco dias para o pagamento." Com as multas de trânsito não é diferente. Se o devedor não pagar na data estipulada, não consegue mais pagar. "Não me parece ser uma boa política para a Sabesp, para a prefeitura, nem para o Detran e o CET", finalizou o deputado Henrique Pacheco.

Sociedade livre dos bandidos

"Aqui no Brasil, há muita preocupação com os bandidos, mas ninguém se preocupa com quem morre", afirmou o deputado Conte Lopes (PTB). Daqui a pouco, ninguém mais vai lembrar do que aconteceu com o garoto João Hélio, como ninguém mais lembra daquele caso do garoto que foi queimado junto com os seus pais em Bragança Paulista. É um fato atrás do outro. Mas, o importante é a sociedade não ter mais por perto um bandido como o Champinha, acrescentou Conte. "De acordo com os exames psiquiátricos que são feitos com os bandidos, 30% deles não poderiam voltar mais às ruas. O importante é não deixar o bandido voltar a cometer os mesmos delitos. O estuprador que estupra e mata, no dia em que sair da cadeia, vai voltar a cometer o mesmo crime, e vamos ter outra vítima. Mas, infelizmente, não vemos nada ser feito concretamente para resolver esse problema", finalizou o parlamentar.

Família: a base da sociedade

O deputado João Barbosa (PFL), que assumiu os trabalhos como suplente, agradeceu a votação expressiva na eleição de 2002, de 54.020 votos. "Faço um trabalho junto à sociedade há mais de 30 anos. "Não me conformo quando vejo serem destruídas famílias e lares formados com amor e dignidade, que são a base da sociedade. Temos que dar condições para que a família brasileira seja melhor estruturada", destacou o parlamentar. "Mesmo tendo sido criado sem pai, sempre lutei ao lado da minha mãe, uma mulher de fibra. Comprometo-me a trabalhar neste final de mandato em prol da família. Muitas mães não têm pão a dar aos seus filhos porque são abandonados pelo pai. Minha gratidão a todas as mães que sofrem com os filhos na Febem", concluiu o deputado.

Atividade parlamentar

O deputado Edmur Mesquita (PSDB) lembrou as palavras proferidas pelo governador José Serra no dia da sua posse: "Vamos fazer do nosso Estado um lugar melhor para se viver". O parlamentar também ressaltou figuras ilustres como Mário Covas, Osvaldo Justo e outros que o acompanharam durante sua trajetória política. "Graças ao apoio recebido, consegui maiores recursos para a área da cultura. Desenvolvi projetos que tiveram como foco a melhora da qualidade de vida da população, como o Projeto Guri, que hoje atende 40 mil crianças e adolescentes." Enquanto estiver na Casa, trabalharei em favor dos interesses da população e estarei à disposição do governador José Serra", concluiu Mesquita.

Importância dos recursos hídricos

"Não podemos deixar de mencionar um tema fundamental para o país: a questão dos recursos hídricos", ressaltou o deputado Donisete Braga (PT). "Infelizmente, em nosso país ainda existem 40 milhões de brasileiros que não têm acesso a água potável. Temos de discutir alternativas para a questão da escassez dos recursos hídricos em nosso Estado", salientou Braga. "A Assembléia Legislativa tem um papel importante, que é trazer esse tema ao debate, tarefa que ficará para os novos deputados, que tomarão posse no dia 15/3." A ONU anunciou que pouco mais de 1 bilhão de pessoas não têm acesso a água, concluiu o parlamentar.

Oportunismo político

"Desde o dia 12/1, estivemos defendendo a paralisação das obras da futura estação Pinheiros da linha 4 do Metrô, até que fossem apresentados os laudos técnicos que dessem garantias de segurança", destacou o deputado Sebastião Arcanjo (PT). "Hoje, a imprensa anuncia a paralisação das obras e a atual direção do Metrô não pode ficar mais à frente da companhia. Ela não tem mais autoridade política, houve crime de prevaricação e negligência, colocando em risco a vida das pessoas e dos operários. Fiquei surpreso ao ver o secretário dos Transportes Metropolitanos dizer que foi comunicado sobre o laudo técnico só pela imprensa, como também o presidente do Metrô dizer que não existia nenhuma anormalidade." Infelizmente o oportunismo político resultou em tragédia, finalizou Arcanjo.

Linha Amarela I

O deputado Fausto Figueira (PT) disse haver contradições no que dizem os responsáveis pelas obras da linha 4 do Metrô. O deputado lembrou que na quarta-feira, 14/2, o secretário dos Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella Pereira, e o presidente do Metrô, Luiz Carlos David, afirmaram que não seria necessário paralisar as obras da linha. "Hoje, depois da divulgação de novo laudo, as obras estão suspensas." Figueira considera que a Assembléia perde muito ao deixar de instalar uma comissão parlamentar de inquérito para investigar o assunto.

Linha Amarela II

Também comentando o acidente ocorrido na linha 4 do Metrô, Nivaldo Santana (PCdoB) ressaltou as várias denúncias de irregularidades na execução das obras e lembrou os vários questionamentos levantados por parlamentares. Desde o seu início, há indícios de que as obras não seguem o padrão de qualidade exigido pelas autoridades e órgãos competentes.

Pressa eleitoral

Ao comentar os problemas nas obras da linha 4 do Metrô e também os novos indícios de riscos na estação Fradique Coutinho apresentados pela imprensa, Simão Pedro (PT) afirmou que as razões estão na base do contrato celebrado. Para o deputado, houve pressa na execução da obra por fatores preponderantemente eleitorais, o que gerou negligência técnica e no cálculo estrutural. Simão defendeu a suspensão do contrato, a destituição da diretoria do Metrô e a realização de auditoria para apurar as responsabilidades das partes envolvidas. Disse que irá acionar o Supremo Tribunal Federal para instalação de uma CPI na Assembléia Legislativa, o que poderá ocorrer na próxima legislatura.