O deputado Arnaldo Jardim (PPS) informou sua participação, na manhã desta segunda-feira, 27/8, no seminário promovido pelo jornal Valor Econômico para discutir a crise de energia e as perspectivas de médio e longo prazos para o setor. Segundo o parlamentar, as medidas adotadas pelo governo deixam alguns passivos do setor em aberto. Entre elas, destacou, o anexo 5, que determina quem arcará com os custos dos riscos; o fator X, que coloca a necessidade de discutir as tarifas. Também se referiu ao mercado de realocação de energia (MRE), que com a crise ganha importância em função da necessidade de negociação de quotas de consumo, e ao segmento eletro-intensivo, que reclama uma política específica, já que é responsável por 15% do consumo total. "O governo corre atrás do próprio rabo. Mexe-se somente quando é premido pelas circunstâncias e demonstra-se incapaz de promover políticas duradouras, neglicenciando no que diz respeito ao planejamento. Que perfil queremos para nossa matriz energética? Não existe nenhuma definição e muito menos ação para responder a essa questão", concluiu.