DA ASSESSORIAA Assembléia Legislativa de São Paulo aprovou requerimento do deputado Renato Simões (PT) para a criação de uma Comissão de Representação, composta por nove deputados, para discutir com a diretoria do Grupo Santander/Banespa a manutenção de empregos na organização. Terminou no dia 31 de março o prazo de acordo firmado com os representantes da categoria de estabilidade para trabalhadores.Segundo dirigentes de entidades de representação e sindicais, que já promoveram uma série de atividades em defesa da garantia de emprego para todos os funcionários do Banespa, do Santander Brasil, do Santander Meridional e do Santander S/A, a direção do grupo teria programado a demissão de 1.500 bancários.Os deputados deverão solicitar à diretoria do grupo Santander/Brasil a abertura de negociações com os funcionários. Até agora, de acordo com dirigentes sindicais, o grupo Santander/Banespa não demonstrou interesse em apresentar novo acordo ou ampliar o prazo e a conseqüente extensão da garantia de emprego para todos os funcionários.Dos 22.235 empregados que o Banespa tinha em dezembro de 2000, restam 13.722. Um plano de demissões voluntárias teve adesão de 8.200 funcionários e muitos se aposentaram. Com a redução no quadro de funcionários em 38,29%, as despesas com pessoal caíram 32,9%. Em 2000, o gasto com a folha de pagamento representava 32,9% do total de despesas do banco; hoje não passa de 18,9%. Os lucros do grupo passaram de R$ 1,089 bilhão em 2001 para R$ 2,818 bilhões em 2002 - o melhor resultado de todo o sistema financeiro naquele ano.