Da RedaçãoEm assembléia realizada nesta terça-feira, 16/3, no auditório Franco Montoro da Assembléia Legislativa, os funcionários da Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo (CDA), da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), e da Coordenadoria de Desenvolvimento do Agronegócio (Codeagro) unidades da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado, aprovaram a proposta de três dias de paralisação como forma de pressionar o governador a atender as reivindicações da categoria (120% referente a perdas salariais e a realização de concursos públicos para recompor o quadro de pessoal). A paralisação ocorrerá entre quinta-feira, 18, e segunda-feira, 22/3.Conforme documento distribuído pelas entidades representativas da categoria, Sindefesa e Agroesp, a difícil situação da Defesa Agropecuária paulista não fugirá aos olhos da missão técnica européia, que em abril virá ao país para uma visita de avaliação dos sistema de defesa sanitária animal, podendo trazer graves conseqüências econômicas e sociais para o Estado de São Paulo e para o país, já que a emissão de documentos sanitários usados para a movimentação de produtos agropecuários está suspensa. "O surgimento e ressurgimento de doenças como o mal da vaca louca, a febre aftosa, a gripe do frango, o cancro cítrico, a morte súbita, entre outros, tem causado tumulto no mercado internacional de produtos agropecuários, podendo comprometer duas das mais importantes cadeias produtivas da economia nacional." De acordo com dados das entidades, só as exportações de carne bovina proporcionam receita de R$ 1 bilhão para o país.