A certificação digital é a maneira que a tecnologia encontrou para garantir que um determinado documento foi mesmo emitido por uma pessoa física ou jurídica. O processo de certificação envolve um terceiro, a Autoridade Certificadora (AC), que assina o documento e garante sua autenticidade. A Assembléia paulista associou-se à Imprensa Oficial como Autoridade Certificadora e começa a implantar práticas para o uso do e-CPF que beneficiarão os parlamentares e os funcionários através do ganho de tempo e da diminuição dos processos em papel. Como treinamento, o portador do e-CPF poderá, muito em breve, ler o clipping nas primeiras horas do dia. Outras práticas que virão em seguida são: - Autenticação de usuários nos diversos sistemas - Assinatura eletrônica de decisões da Mesa Diretora - Sistema do Processo Legislativo - Workflow ou fluxo de processos administrativos A segurança das informações é baseada na criptografia dos dados, uma codificação incompreensível sem as "chaves", que são códigos de segurança em propriedade da AC e do titular do e-CPF. As chaves são duas, uma pública e outra privada. A pública é revelada pelo titular a quem deseja se comunicar com ele. Como ela vem criptografada, a comunicação só se torna compreensível se o titular usar a chave privada para descriptografá-la. Na emissão de um documento eletrônico, o titular usa sua chave privada para que a Autoridade Certificadora, depois de conferir essa chave, aponha sua assinatura digital. Responsabilidades Além das facilidades, a certificação digital traz responsabilidades para o usuário, como a de "não-repúdio": o usuário não pode negar posteriormente a realização da transação. Por isto, é importante que o usuário tenha condições de proteger de maneira adequada a sua chave privada. Além das chaves, o usuário deve memorizar também a senha do seu cartão, que tem gravados no seu chip, entre outros, o nome do titular, o CPF, e-mail, número de série, chave pública do titular e assinatura digital da Autoridade Certificadora emissora. Como o acesso aos sistemas é presencial, isto é, necessita do titular para colocar o cartão com o chip na unidade leitora do computador e digitar o PIN (Número de Identificação Pessoal), o titular desse cartão deve memorizar além de sua chave privada, a senha do cartão. Por isso, a principal recomendação aos parlamentares e funcionários que já receberam seu e-CPF é de que memorizem sua senha, pois através dela será possível acessar os sistemas que utilizam certificação digital.