Parlamentar comenta mortes de bebês na Santa Casa de Suzano


09/06/2011 12:21

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Para Estevam Galvão (DEM), a morte de 23 bebês na Santa Casa de Misericórdia de Suzano deixou de ser uma crise da saúde e virou tragédia. Após vistoria da Vigilância Sanitária do Estado, a UTI Neonatal da entidade foi interditada. A ação aconteceu em parceria com os conselhos de Medicina, Enfermagem, Vigilância em Saúde de Suzano e Ministério Público.

Em discurso realizado em 8/6, o líder do Democratas pediu para que a Santa Casa volte para as mãos da Irmandade. Atualmente, a unidade é administrada pela prefeitura municipal, após intervenção realizada pelo prefeito. "Em Suzano, ao invés de ajudar a Santa Casa, a prefeitura usou o método da sufocação. Praticou a intervenção, tomou para si a Santa Casa e a usurpou da Irmandade com a promessa de um trabalho melhor. Desde então, a Santa Casa deixou de existir e passamos a ter um hospital municipal administrado pela prefeitura, só que mantendo a figura jurídica da Santa Casa, para receber ajuda e repasses. Mas que melhorias foram feitas? Vinte e três mortes de bebês foram registradas. Não estamos vivendo uma crise, estamos vivendo uma tragédia", disse.

Com jornais em mãos, Estevam relatou os últimos acontecimentos na unidade de saúde: "Não sou eu que estou dizendo, é a imprensa. "Prefeito e secretária terão que explicar mortes à Promotoria", "Mãe denuncia falta de higiene na UTI Neonatal", "MP abre inquérito para apurar mortes de bebês", "Em 13 horas, quatro bebês mortos", "Santa Casa confunde meningite com sinusite" e outras manchetes da imprensa".



egalvao@al.sp.gov.br

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