São Paulo contra a aids


02/12/2002 18:44

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DA REDAÇÃO

A cidade de São Paulo foi palco de diversos atos pelo Dia de Luta Contra a Aids, que foi comemorado neste domingo, 1º/12, em todo o mundo.

O Monumento às Bandeiras, localizado em frente da Assembléia Legislativa, recebeu um laço vermelho, ícone dos movimentos de combate à doença. A atitude foi repetida em outras capitais que aderiram ao tema para 2003 da campanha mundial da ONU, Contra o Preconceito e a Discriminação.

A Prefeitura de São Paulo criou programas de combate à aids, mas os números dos infectados pelo vírus HIV têm crescido no município, que conta com 22% dos soropositivos de todo o Brasil.

A Avenida Paulista também sediou dois eventos pelo dia 1º/12: a venda de uma calça jeans assinada por artistas, com a finalidade de angariar recursos para a Associação para Prevenção e Tratamento da Aids, e a Feira de Artesanato organizada pela Associação Vida Positiva.

15 anos de luta

Este foi o 15º Dia de Luta contra a Aids, doença que vem se disseminando no mundo e atingindo as mulheres, que representam 50% do total de infectados. Outro dado, apresentado pela Unaids, aponta que a maioria dos soropositivos não possuem recursos para realizar tratamento.

A África do Sul é o país com maior número de pessoas infectadas, mas há previsão de que em pouco tempo seja suplantada pela Índia. Até o final de 2002, o vírus terá matado mais de 3 milhões de pessoas, de um total de 5 milhões de contaminados.

Em 1981 foram registrados os primeiros casos de aids, entre jovens homossexuais masculinos, nos EUA. Nos dois anos que se seguiram, os cientistas reconheceram o surgimento de uma nova doença que ataca a imunidade do organismo humano e, em 1984, identificaram o HIV.

Testes para detectar o vírus foram desenvolvidos em 1985 e o tratamento com AZT foi introduzido em 1987, porém nenhum tratamento -- mesmo o que utiliza várias drogas no denominado "coquetel" -- é considerado totalmente eficiente. Daí, a ênfase ainda hoje dada à prevenção

alesp