DA ASSESSORIA O 1.º secretário da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa, deputado Hamilton Pereira (PT),o vereador Arnô Pereira (PT), membros da Plenária Popular de Saúde e do Conselho Municipal de Saúde estiveram na manhã desta quarta-feira, 5/9, no Hospital Regional de Sorocaba e chegaram à conclusão de que o atendimento oferecido à população é desumano.Atendendo a aproximadamente 11 mil pessoas por mês, o Hospital Regional não chega a dar conta de 50% da demanda dos 48 municípios que atende. Atualmente, o hospital não possui nenhum equipamento de eletroencefalograma disponível, o que tem prejudicado, pelo menos, 20 pessoas por dia. O setor de fisioterapia encontra-se totalmente paralisado há mais de dois anos, e o laboratório não tem kits para a realização de 15 diferentes tipos de exames, o que tem acarretado a perda de amostras de sangue."Quando o problema não é a falta de equipamentos e material, faltam profissionais capacitados para a operação dos aparelhos, como é o caso da ultra-sonografia, do ultra-som de articulações e urologia. Toda essa defasagem tem levado os pacientes a enfrentar uma espera de pelo menos três meses para serem atendidos", disse o deputado.Segundo o diretor da Divisão de Diagnósticos e do Setor Terapêutico, doutor José Luis Pimentel, que substituía o Diretor do Hospital, os pacientes não estão deixando de ser atendidos. "Esses pacientes são encaminhados para a Santa Casa ou atendimento particular. O custeio dos atendimentos externos é feito pelo Hospital, que por sua vez é reembolsado pelo SUS", informou do doutor Pimentel.No setor de oncologia, cerca de 80 pessoas, em sua maioria com a saúde seriamente debilitada, aguardavam, em pé, numa sala de espera de aproximadamente 35 metros quadrados, com pelo menos três horas de atraso, pelo atendimento. Todos os problemas do hospital são conhecidos há muito tempo pela diretoria, que há cerca de um ano vem anunciando a elaboração de um Plano Diretor para o Hospital.Hamilton Pereira se comprometeu a elaborar relatório da situação do hospital e, a partir daí, levar o problema ao secretário estadual de Saúde para que seja encontrada uma solução. "Não podemos permitir que essa situação insustentável permaneça", disse Hamilton Pereira.