A falta de gestão profissional ainda é um dos principais motivos que impedem o acesso das organizações sociais do terceiro setor às verbas governamentais, fundos municipais e financiamentos privados. No Brasil, 82% das entidades têm como principal fonte orçamentária a receita obtida de doações de associados e eventos beneficentes, como bazares, bingos e jantares. Situação oposta ocorre na Europa, onde oito em cada dez entidades mantêm parceria com o Poder Público, que exerce um controle rígido sobre o repasse.

"Com a implantação do polo tecnológico e a perspectiva de investimentos na exploração das reservas da Bacia de Santos, haverá mais investimentos disponíveis para o terceiro setor na Baixada. O grande desafio é preparar as entidades para que sejam empreendedoras na captação de recursos. Para isso, será fundamental investir em capacitação profissional, explicou o deputado Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), que propôs a criação do curso de técnico em gestão de organizações do terceiro setor, a ser oferecido em escola técnicas do Centro Paula Souza.

Para discutir essa realidade e propor ações que assegurem a profissionalização das instituições, o Instituto Metropolitano de Pesquisas Acadêmicas e Consultoria Técnico-Operacional (Impacto) e a Universidade Católica de Santos (UniSantos) vão promover, em parceria com o Sebrae, o 2º Simpósio de Empreendedorismo do Terceiro Setor: Financiamento de Projetos e Autossustentabilidade.



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