Da assessoria do deputado Waldir AgnelloNa audiência pública que reuniu as comissões de Defesa do Meio Ambiente, de Segurança Pública e de Esportes e Turismo para discutir as mortes dos 62 animais da Fundação Zoológico de São Paulo, o deputado Waldir Agnello (PTB) demonstrou especial interesse em relação à irreparabilidade das perdas que esse episódio causou.O deputado alerta para o fato de o zoológico ter por política acolher somente animais que já se encontram em cativeiro, não os que estejam soltos em seu habitat natural. Sendo assim, conclui Agnello, animais como o orangotango, o chimpanzé e o elefante dificilmente serão repostos. Além disso, espécies como o macaco caiarara ou o mico leão de cara dourada são raridades na natureza, e apesar de o zoológico lhes garantir condições de reprodução, as perdas sofridas são bastante significativas."Além dessa audiência pública que pedimos através de ofício à Comissão do Meio Ambiente, solicitei uma Comissão de Representação para acompanhar as investigações, de modo que a intervenção desta Casa não acabe aqui", afirma Agnello. "Qualquer que seja o resultado das investigações, temos muito claro que os responsáveis por esse incidente precisam ser punidos, para que esse desastre jamais venha a se repetir".wagnello@al.sp.gov.br