Notas de Plenário


04/11/2005 20:24

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Ponta do iceberg

Milton Flávio (PSDB) afirmou que o presidente da CPI dos Correios comprovou que vieram dos cofres públicos as verbas que alimentaram o esquema do mensalão. "Fica claro para os brasileiros que o PT, com ou sem conhecimento do presidente, se utilizou não só do Banco do Brasil, que foi apenas a primeira confirmação. Ele é a ponta do iceberg. Se a investigação continuar, outras estatais aparecerão". O deputado disse esperar que sejam banidos da vida pública aqueles que participaram e estimularam o saque dos cofres. "Estive em Brasília essa semana e o clima é de indignação. Nós provamos que eles fizeram isso. Agora se o PT não tem culpa nisso, eles que provem também", disse Milton Flávio.

(L. N.)

Desinformação

Edson Ferrarini (PTB) disse que o problema do referendo foi que a população não sabia o que estava votando. Segundo ele, as opções foram absurdas e cabia ao Congresso Nacional ter assumido a responsabilidade de decidir. Algumas pessoas, segundo Ferrarini, não entenderam a pergunta e votaram não porque eram contra as armas, outras disseram ouvir dizer que Lula queria desarmar a população como Hitler fez, e alguns empresários votaram não para provar que não confiam na segurança pública. O parlamentar também criticou a publicidade de cigarro e de álcool, que incentivam jovens a iniciar o hábito de fumar e beber.

(L. N.)

Eleição no PSDB

Milton Flávio (PSDB) retornou à tribuna para anunciar a realização, no domingo, 5/11, da eleição da nova executiva estadual do PSDB. Três candidatos se apresentaram para o cargo de presidente: os deputados Sidney Beraldo, João Caramez e Milton Flávio, e segundo ele, todos eles fizeram a mesma trajetória, com longa história a serviço do partido. "Nossos líderes respeitam as três candidaturas e gostariam que as três convergissem. Esse consenso, se possível, será alcançado", afirmou Milton Flávio.

(L. N.)

Descrédito

Edson Ferrarini (PTB) afirmou que a vitória do não no referendo foi um voto do descrédito no governo federal. De acordo com ele, os bandidos que assaltaram, mataram, estupraram, já foram presos dez vezes e soltos dez vezes também. "O governo Lula teve plano de poder e não plano de governo. Ele não sabe de nada, não tem conhecimento de nada. Eu votei nele no segundo turno e não voto mais". O deputado disse que o governo federal deveria repassar R$ 403 milhões para a segurança dos estados, e repassou apenas 5,5% dessa verba, e que a promessa do presidente era de construir sete presídios nacionais, o que não aconteceu.

(L. N.)

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