Museu de Arte - Fernanda Pasini


17/11/2008 12:57

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Fernanda Pasini: uma paixão lírica e instintiva

através da linguagem poética da memória



O tema "realismo" deve ser entendido na sua acepção mais autentica de adesão aos significados reais da relação com o ambiente; não do realismo formal, mas da necessidade de se colocar em contato com o núcleo significativo da realidade e de alcançar a autenticidade nativa das coisas e dos sentimentos.

Nas obras de Fernanda Pasini, a elaboração figurativa é sustentada pela necessidade de dar movimento às situações enfocadas e, ao mesmo tempo, pela tendência de geometrizar o mundo das figuras e dos personagens. E o resultado é um jogo interessante de imagens dentro de uma dinâmica cubofuturista tão próxima da obra de William Tode.

As formas e os significados estéticos promovem assim uma ordem, se fundem a uma espontânea e cuidadosa pesquisa de valores da composição, nos quais, juntamente aos momentos em que vivemos são simbolizados os processos de uma expressão sensível e pura, bem como de um cromatismo proveniente do seu interior.

Concordamos plenamente com o crítico Matteo Vasciarelli quando afirma que as pinturas da artista representam um mundo revisitado através de uma refinada e sensível fantasia, com uma gestualidade criativa que parece se exprimir com um fazer divisionístico, que modela e plasma formas dinâmicas de compostas numa geometria plástica, reavivada de fragmentos da natureza e de objetos de um quotidiano analisado por uma natureza artística meditativa e romântica, prazerosa e humilde.

Na xilogravura "Tristano e Isotta: idilio d"amore", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, Fernanda Pasini consegue concentrar em sua obra uma paixão lírica e instintiva, através de uma linguagem poética da memória, que traz sobre a cena o amor da própria inspiração participativa além das imagens do antigo drama da condição humana, revelado majestosamente por Wagner em Tristão e Isolda.



A Artista



Fernanda Pasini nasceu em Pavullo, nel Frignano (Modena), mas ainda criança mudou-se com a família para Bolonha, onde estudou e teve a oportunidade de freqüentar junto ao Museu Antoniano artistas da importância do escultor Cleto Tomba e do Pintor Ceregato.

A partir do ano de 2001 freqüenta o atelier de Rômulo Fontana e desde 2003 recebe a orientação de Ermanno Vanni em seu atelier de Maranello (Mo).

Ao encontrar em 2004 o pintor, crítico e músico William Tode teve a oportunidade de participar da Mostra de arte moderna "Os animais e o sagrado no antigo Egito", Villa Pojana de Pojana Maggiore em colaboração com o Museu Egípcio de Turim e a mostra " A Bienal e as Artes da Itália ", realizada no Palácio Real de Caserta.

A convite de Carlo Roberto Sciascia participa da manifestação "Uma escultura para Atina, artistas em confronto à revolução do século XX" (2005).

Participou ainda das seguintes exposições: Centro de Artístico de Arezzo, e Associação Cultural Stoa em Latina (2005); Maranello Palace, Modena, Galeria de Arte Tiziano, Conegliano Veneto, Galeria de Arte Villa Barbarico (2006), Galeria Carbonari, Cezena, 17ª Bienal de pintura de Soliera (2007), 7ª Bienal Internacional de Arte Moderna, Roma; Atelier de Arte Roberta Braceschi, Piacenza; Arte Parma; Port Palace Hotel, Montecarlo, Principado de Mônaco; Galeria Agostiniana, Roma (2008).

Possui obras em diversas coleções particulares e oficiais na Itália e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp