Problemas da SP-79 serão discutidos com secretário


16/11/2005 19:10

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Foi agendada para o próximo dia 6/12 uma audiência com o secretário Estadual dos Transportes, Dario Rais Lopes, para debater os problemas referentes à SP-79, que vai de Sorocaba a Juquiá. A reunião, agendada pelo deputado Hamilton Pereira (PT), também contará com a presença dos deputados Caldini Crespo (PFL) e Maria Lúcia Amary (PSDB).

A rodovia apresenta problemas em diversos trechos, como na Avenida Independência, onde os usuários enfrentam inúmeros buracos causados pela deterioração do asfalto. Já no km 126 da rodovia, entre Piedade e Tapiraí, uma cratera, que engoliu uma das pistas, já completou dez meses.

Na semana passada, os parlamentares assinaram uma emenda reivindicando R$ 10 milhões no Orçamento Estadual de 2006 para melhorias na rodovia. O deputado Hamilton Pereira deverá aproveitar a audiência para cobrar resposta a um requerimento de informações que encaminhou à Secretaria dos Transportes em março de 2004, por meio do qual buscava apurar a qualidade do material utilizado na duplicação da Avenida Independência."Reiteramos o pedido de resposta a esse requerimento ainda em maio de 2004, porém continuamos sem uma resposta, nem uma justificativa da ausência dessa resposta por parte da Secretaria", explica o deputado. "Consideramos essa informação de extrema importância porque de nada adiantará uma nova reforma desse trecho se daqui a dois anos tivermos de reivindicar tudo de novo", completa.

Em agosto de 2002, Hamilton participou de uma audiência com o então secretário dos Transportes, Luiz Carlos Frayze David, e apontou 14 rodovias estaduais das regiões de Sorocaba e do Sudoeste paulista que precisam ser recuperadas. "Queríamos saber se as referidas estradas estavam contempladas pelo financiamento de US$ 220 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) destinado à recuperação da malha rodoviária estadual que não foi privatizada através das concessões", explica o parlamentar. "A única resposta que recebemos da Secretaria foi que os pedidos haviam sido anotados, mas até hoje não sabemos onde foram investidos esses US$ 220 milhões".

alesp