Estudantes paulistas recebem prêmio de redação Camélia da Liberdade 2010


17/11/2010 20:00

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Três estudantes do interior paulista tiveram seus textos escolhidos para terceira edição do concurso de redação Prêmio Camélia da Liberdade. A vencedora de São Paulo é a aluna Ana Carolina Gonçalves Elói (16), da Escola Estadual Dr. Miguel Priante Calderaro, em Bernardino de Campos. Classificado em segundo, o jovem Vítor Hugo Santana Duarte (16) estuda na E.E Líbero de Almeida Silvares, em Fernandópolis, e o terceiro premiado é Guilherme Lourenço da Silva (18), morador de Limeira, que participou do concurso enquanto estava na Fundação Casa, unidade rio Tamisa " Brás, na capital. O tema da redação deste ano foi "João Cândido, 100 Anos da Revolta da Chibata". A entrega da premiação será na Câmara Municipal de São Paulo, em 26/11, a partir das 17h30.

A redação de Ana, "O pássaro que ousou cantar a igualdade", foi escolhida pela Cesgranrio entre as cerca de 4 mil inscritas no Estado de São Paulo, e fará parte de um livro que reunirá as melhores inscritas, a ser lançado na data da entrega do prêmio (para ela, um notebook e uma impressora multifuncional, para seu orientador um notebook, e para a EE Dr. Miguel Priante Calderaro, dez computadores).

A premiação é promovida há cinco anos no Estado do Rio de Janeiro, pelo Centro de Articulações das Populações Marginalizadas (Ceap), que estendeu-o ao Estado de São Paulo, a partir de 2007, em associação com o Instituto do Negro Padre Batista (inpb.projetocamélia@bol.com.br).

O concurso de redação Camélia da Liberdade surgiu como uma proposta de reflexão a respeito das ações afirmativas necessárias à implementação da Lei Federal 10.639/2003 (inclui a matéria História e Cultura Afro-Brasileira no currículo oficial dos ensinos básico e médio). Lançado em março deste ano durante um seminário sobre a Lei 10.639, é dirigido a estudantes do ensino médio de escolas públicas, particulares e cursinhos pré-vestibulares.



Instituto do Negro Padre Batista



Criado pelo padre Batista de Jesus Laurino, o Instituto do Negro é uma entidade filantrópica, que tem como objetivo a elaboração e implementação de projetos voltados aos afrodescendentes. O INPB, em parceria com a Procuradoria Geral do Estado, oferece a este segmento social: atendimento jurídico e psicológico a vítimas de preconceito e discriminação racial, curso de Antropologia Cultural e concessão de bolsas de estudos, promove ações em defesa dos direitos humanos, através da Pastoral Afro.



CEAP



O Centro de Articulação de Populações Marginalizadas é uma organização não-governamental apartidária e sem fins lucrativos, fundada na cidade do Rio de Janeiro, em 1989, por ex-internos da Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor (Funabem), agora extinta, com o apoio de representantes da comunidade negra e do movimento de mulheres. O principal compromisso autodeclarado pelo centro em seu portal é lutar por uma sociedade justa e igualitária.

Fontes: Portal Ceap (www.portalceap.org.br); Portal da Secretaria do Estado de Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo (www.justica.sp.gov.br).

alesp