Deputados petistas entram no debate sobre aterro sanitário

(com fotos)
19/03/2002 17:22

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DA ASSESSORIA

Os deputados petistas Hamilton Pereira (estadual) e Iara Bernardi (federal) estiveram no município de Ibiúna, no dia 16 de março, quando debateram com a comunidade a questão de um espaço para a instalação do lixão da cidade.

Os deputados foram recebidos pelos advogados Ruth Maria Cantocury e Silvestre Dias Teixeira, pelo vereador Cornélio Gabriel Vieira (PL) e membros da comunidade do bairro do Cupim. Foram informados sobre a intenção da prefeitura do município de instalar um aterro sanitário em uma área de aproximadamente 4,5 alqueires, localizada no bairro.

A população posiciona-se contra a instalação do aterro sanitário no local, alegando que na área existem dois açudes, um curso de água e uma extensa cobertura florestal que devem ser preservados.

Pereira e Bernardi estiveram no local e constataram ser inviável a instalação de um aterro sanitário ali devido ao valor ambiental do terreno. Segundo a comunidade, o Departamento de Avaliação de Impacto Ambiental (DAIA) apresentou 24 exigências à prefeitura.

O órgão é responsável pela análise e pelo licenciamento ambiental de empreendimentos potencialmente impactantes e deverá realizar uma avaliação de impacto ambiental após o atendimento das exigências, o que a prefeitura pretende fazer dentro de três meses.

Pereira assumiu o compromisso de levantar a documentação do processo para que se possa fazer uma análise mais aprofundada do caso. Já Bernardi destacou a importância de se realizar uma audiência pública para debater a questão.

Os deputados fizeram questão de frisar que sua interferência no processo tem o objetivo de ajudar a prefeitura e a comunidade a resolver o impasse em torno da destinação do lixo produzido no município.

Pereira destacou que, além da necessidade de se encontrar uma área mais adequada, o município também deve pensar na implantação da coleta seletiva. "Esse é o tipo de atividade que só traz benefícios para a coletividade", defende, argumentando que "além de arrumar um destino mais adequado para os resíduos sólidos, a coleta seletiva também é garantia de renda e emprego".

alesp