Da Tribuna


20/03/2009 17:46

Compartilhar:


Educação

Carlos Giannazi (PSOL) afirmou que, para ele, o resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo (Idesp) mostra o fracasso da política educacional do Estado de São Paulo. De acordo com o deputado, a escola estadual Recanto Campo Belo, feita de lata, onde houve incêndio causado por raios, está sendo reconstruída de lata, ao invés de alvenaria. "Eles estão reproduzindo o próprio erro", disse Giannazi, que considera isso uma afronta aos alunos e aos professores, e cobrou providências imediatas do governador e da Secretaria de Educação. O parlamentar repudiou também a privatização e terceirização da saúde pública do Estado de São Paulo. (MC)

Novo secretário

Segundo Conte Lopes (PTB), o novo secretário de Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto teria dito em jornais que policiais envolvidos em denúncias de compra de postos não ocuparão cargos na polícia civil. "Espero que o secretário apure tudo o que aconteceu e que as pessoas envolvidas sejam punidas criminalmente", afirmou. De acordo com Lopes, os bandidos estão implantando o terror em São Paulo, mas a polícia está trabalhando. O parlamentar comentou também a mudança no Comando da PM. "É preciso de alguém que tenha conhecimento em Segurança Pública", pediu. (MC)



Apuração

Para Olimpio Gomes (PV), é fundamental a apuração dos responsáveis pelos crimes praticados por agentes públicos, que negociavam cargos e retorno de policiais. Em relação a frase dita pelo sócio do ex-secretário adjunto Lauro Malheiros: "Ninguém pode imaginar a força que Laurinho tem com Serra", Olimpio disse que está começando a acreditar que tem força mesmo, já que o deputado não conseguiu obter as 32 assinaturas para abrir uma CPI sobre o caso. "Senhor governador, peço a CPI e desejo força para o novo secretário poder agir", terminou. (MC)



Segurança e educação

Após demonstrar apoio à proposta de CPI para investigar denúncias relacionadas à segurança pública, Carlos Giannazi (PSOL) falou sobre a Universidade Ibirapuera (UNIB), que há algum tempo não pagava seus professores e foi vendida ao Grupo Campos de Andrade, do Paraná que, de acordo com o deputado, está sendo processado e possui dívida de R$ 5 milhões. Giannazi questionou a forma como será gerida a UNIB, já que o grupo que a comprou possui um grande rombo financeiro. "Parece não ter credibilidade nenhuma", afirmou o parlamentar, que ainda ressaltou ser papel do MEC e do Ministério da Educação efetuar devida fiscalização. (TB)

Polícia

Ao mostrar matéria veiculada no jornal O Estado de São Paulo, Olímpio Gomes (PV) falou sobre a reintegração de policiais expulsos da corporação e ainda leu parte da conversa entre o advogado Celso Valente e um investigador da polícia civil, relatando a compra de cargos na polícia e contendo o nome do governador do Estado, José Serra. O deputado afirmou que se trata de "uma interrogação que ficará cravada no peito do governador Serra", e finalizou dizendo que "isso é uma tristeza para o povo paulista. Ao final de seu pronunciamento, Olimpio foi parabenizado pelo 1º vice-preseidente da Casa, Conte Lopes (PDT), em virtude de seu aniversário. (TB)

Advogados

Carlos Giannazi (PSOL) comemorou o que ele chamou vitória dos advogados, que conseguiram, através de uma ação judicial, manter a referência do índice do salário mínimo para reajuste da carteira previdenciária do Instituto de Previdência do Estado de São Paulo (Ipesp). De acordo com o deputado, é necessário lutar para melhorar a vida de todas as classes trabalhadoras do Brasil. "Não podemos nivelar por baixo, mas por cima", afirmou o parlamentar, que ainda lembrou o 1º de junho deste ano, data em que entrará em vigor a lei 1010/2007, que prevê a extinção do Ipesp, com a criação da São Paulo Previdência (SPPrev), deixando saldo negativo de 60 bilhões. (TB)

alesp