Em sua manifestação de hoje, o deputado Alberto Calvo (PSB) expressou a razão de sua escolha pelo tema da segurança antes do da saúde, por exemplo, dizendo que a esta última, "quando combalida, sempre pode ser sanada - ou, na pior das hipóteses, o doente pode manter uma sobrevida, o que não ocorre no campo da segurança: atacado, o indivíduo é morto pelo bandido, que age de surpresa, aproveitando-se de uma circunstância qualquer de fragilidade da vítima, porque o criminoso é covarde. O criminoso quando tem uma arma, é impiedoso, mau, e despreza a vida alheia. Tem prazer em matar, pois quando não encontra o que roubar, mata." Alberto Calvo afirmou ainda que "não se trata de ser pobre: o criminoso não o é por ser pobre; porque, se o fosse, não teria uma arma." O parlamentar comparou "com o preço de uma arma uma pessoa poderia viver cerca de dois meses." Mas, aduziu, o criminoso, "se encontrar uma reação à altura, ajoelha-se, urina-se e pede por amor de Deus que lhe poupem a vida."