A presença de lideranças nacionais e regionais, de movimentos organizados e de mais de 150 pessoas traduziram a força política e popular do mandato da deputada Maria Lúcia Prandi (PT), na reunião plenária que a parlamentar promoveu, no dia 17/10, para prestar contas do seu trabalho. A representatividade política do ato foi confirmada pelas presenças do senador Eduardo Suplicy (PT); do prefeito de Osasco, Emidio de Souza, e dos deputados estaduais Rui Falcão, líder da bancada do PT, e Fausto Figueira. Também compareceu a ex-prefeita de São Paulo e ex-ministra Marta Suplicy. Os vereadores do PT da região também prestigiaram o ato. Compareceram Telma de Souza, que também coordena o PT na Baixada Santista, Adílson Júnior (ambos de Santos), Renato Faustino (Bertioga), Regina Célia de Oliveira (Itanhaém), Paulo Tito (Cubatão) e Luís Carlos Romazzini (Guarujá). O senador Aloízio Mercadante, a prefeita de Cubatão, Márcia Rosa, e a vereadora Onira Betioli, de Peruíbe, justificaram a ausência. Representando lideranças sindicais, o coordenador da CUT na Baixada Santista, Francisco Nogueira, também presidente do Settaport (trabalhadores aquaviários), ocupou a mesa de trabalho. A deputada Prandi utilizou recursos audiovisuais para fazer um balanço completo, desde os investimentos do governo Lula na região, até a fiscalização que faz do governo Serra e as prioridades de seu mandato. Ao prestar contas do trabalho no Parlamento paulista, Prandi falou sobre os projetos de lei de sua autoria (75) e sobre as proposituras já em vigor como leis estaduais (25). Destacou os vetos do governo Serra e as ações diretas de inconstitucionalidade aos seus projetos. "Derrubamos dois vetos na Assembleia e temos outro para derrubar. Serra também vetou a minha lei para rotulagem dos produtos transgênicos. Insisto que as pessoas têm o direito de saber o que estão consumindo". Prandi fez um balanço na área de Educação, criticou o retrocesso no setor imposto pelos tucanos e citou algumas das propostas que defende: reajuste já para professores, aposentados e funcionários, fim da política de bônus e incorporação do valor aos salários, volta do ensino médico profissionalizante e elaboração do Plano Estadual de Educação. mlprandi@al.sp.gov.br