O vice-presidente da Telefonica, Maurício Antonio Giusti de Oliveira, presta depoimento nesta quarta-feira, 5/3, na CPI instaurada na Assembléia Legislativa para analisar e investigar os serviços prestados pelas empresas de telefonia móvel e fixa. Segundo o relator da CPI, deputado Marco Bertaiolli (DEM), serão feitos vários questionamentos. Entre eles, o não pagamento das ações devidas aos usuários que adquiriram linhas telefônicas em meados da década de 90 " somente na região de Mogi, são cerca de 25 mil pessoas " e também a demora no atendimento às reclamações dos clientes, e até mesmo dos Procons, que estão enfrentando dificuldades no contato com a empresa.

Conforme o deputado, o que vem acontecendo é o seguinte: há cerca de dois anos, a Telefonica implantou uma linha direta para atender as reclamações dos consumidores que chegam até os técnicos do órgão com a proposta de evitar a abertura de um processo e tornar a solução do caso mais rápida. O problema é que, de uns tempos para cá, os técnicos do órgão chegam a ficar até 40 minutos na linha, sem qualquer atendimento. "Isso está acontecendo em Mogi, Suzano, Poá e Guarulhos, e temo que possa estar ocorrendo em outros municípios do Estado. Agora, se o Procon não consegue falar com a Telefonica, imagine o usuário comum?", questiona o relator da CPI.

Na primeira sessão da CPI do ano, ocorrida no dia 21/2, Bertaiolli apresentou uma série de requerimentos que deverão ser obrigatoriamente respondidos pela Telefonica, Secretaria Estadual da Fazenda, Receita Federal e prefeituras dos municípios onde ocorreram o plano de expansão de linhas.



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