Da assessoria da deputada Maria Lúcia Prandi

A deputada Maria Lúcia Prandi (PT) está questionando a Cetesb sobre as providências que serão adotadas para combater a poluição das praias do Litoral Paulista. A parlamentar faz a indagação em razão de a companhia ter anunciado que aperfeiçoou o monitoramento das águas, fato que de imediato provocou o aumento do número de praias classificadas como impróprias para banhos de mar.

"Briguei muito para que o monitoramento fosse aperfeiçoado e considero a mudança uma vitória política do meu mandato, junto com os movimentos sociais", disse a parlamentar. "Mas isso não basta, é urgente combater as causas que levam as praias a ficarem impróprias". Para ela, o diagnóstico tem de estar acompanhado de outros, que nos apresentem as razões da contaminação e apontem soluções.

A deputada afirma que a bactéria enterococos passou a ser o novo indicador de balneabilidade. "O parâmetro, mais restritivo, está previsto na Resolução Conama nº 274/2000", lembra. Mais resistente no ambiente marinho do que as outras bactérias fecais, a enterococos é considerada mais adequada para avaliação de riscos à saúde.

Após a mudança na avaliação, a Cetesb foi surpreendida com a constatação de que 50% dos 148 pontos de avaliação, localizados em 128 praias do litoral paulista, apresentavam qualidade imprópria para banho. A informação constou do Boletim de Balneabilidade das Praias, emitido pela órgão e divulgado no último dia 13 de novembro.

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