UM TEMA OBRIGATÓRIO - OPINIÃO

Milton Flávio*
13/03/2001 15:32

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Até o final do próximo ano, o governador Geraldo Alckmin vai estar com a sua agenda lotada - e lotada por compromissos que fazem a alegria de qualquer homem público e a felicidade dos cidadãos: inaugurações de mais de 3 mil obras em todo o Estado de São Paulo.

Nesse período, serão concluídas, por exemplo, as obras do trecho oeste do Rodoanel (32 quilômetros), da pista descendente da rodovia dos Imigrantes (18 quilômetros), do prolongamento da rodovia dos Bandeirantes (78 quilômetros) e da marginal da rodovia Castelo Branco (sentido Capital-Interior). Além disso, 3.500 quilômetros de rodovias serão recuperados.

Não é apenas no setor rodoviário, porém, que o governo tem o que apresentar. Em dezembro de 2002, a rede metroviária terá nada menos que 112 quilômetros de extensão. Para que se tenha uma idéia clara do que isso representa, basta lembrar que, em trinta anos, os governos que antecederam a gestão Covas e Alckmin construíram 43,6 quilômetros.

Até o final do ano que vem, também serão entregues à população 98 mil novas moradias. O que significa dizer que, em oito anos, a CDHU terá construído mais de 232 mil casas populares, 40% a mais do que construíra em 28 anos de existência. Nos próximos vinte meses, enfim, serão concluídas inúmeras obras de infra-estrutura em todo o Estado: piscinões, barragens, estações elevatórias de esgoto, escolas, faculdades de tecnologia etc.

Ora, esse conjunto de realizações, que vai melhorar - e muito - a qualidade de vida de todos os paulistas, só se tornou possível graças à competência e seriedade da administração Mário Covas.

Nunca é demais lembrar que o Estado de São Paulo estava literalmente quebrado, há seis anos, quando Covas e Alckmin assumiram a responsabilidade de governá-lo. Medidas impopulares tiveram que ser tomadas. Em apenas um ano, o déficit foi reduzido de 21,7% para 2,9%. Nos exercícios seguintes, atingiu-se o indispensável equilíbrio entre receitas e despesas, sem que impostos fossem aumentados.

Em seis anos, o governo do Estado renegociou as dívidas, promoveu privatizações, enxugou a máquina, fez, enfim, para usar uma expressão do próprio Covas, o que tinha que ser feito para colocar São Paulo novamente nos trilhos. É gratificante saber que Alckmin dará continuidade a essa obra extraordinária iniciada pelo ex-governador, promovendo novos ajustes, cortando despesas e, acima de tudo, colocando em definitivo a questão da responsabilidade fiscal na agenda do debate sucessório. Afinal, seriedade e competência sempre dão resultados. Ainda que os frutos nem sempre surjam de imediato.

*Milton Flávio é deputado estadual pelo PSDB e líder do governo na Assembléia Legislativa.

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