Tribuna


08/12/2011 20:08

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Abacaxi para servidores



"Ficamos até as 2h desta quinta-feira discutindo o PL 840/11, que irá modificar a vida dos futuros servidores públicos", disse Luiz Claudio Marcolino (PT). Segundo o deputado, o projeto foi enviado à Casa em caráter de urgência com muitos problemas no texto. Dentre eles: igualar o tempo de contribuição entre os gêneros para 35 anos e déficit de responsabilidade única e exclusiva dos servidores. "Não podemos deixar um abacaxi como esse nas mãos dos trabalhadores", finalizou. (GN)



Trem rápido



Welson Gasparini (PSDB) falou que o governador deverá contemplar as regiões de Jundiaí, Sorocaba e Santos com as linhas do trem rápido, para depois levar esse transporte para Piracicaba e Ribeirão Preto. Segundo o deputado, as duas linhas sairão de Campinas e serão integradas à CPTM e ao Metrô. "Como as antigas ferrovias paulistas não comportam trens tão rápidos, o governo vai construir linhas novas para os trechos", disse. De acordo com o parlamentar, os trens de alta velocidade sairão de Viracopos para o centro do Estado, Guarulhos, São José dos Campos e Rio de Janeiro. (GN)



Construção de cancela



Marcos Martins (PT) informou que a Artesp vetou, pela segunda vez, a construção de uma cancela que fecharia um dos acessos de moradores de Barueri, na Região Metropolitana de São Paulo, à rodovia Castello Branco. Segundo o deputado, a decisão foi tomada após mobilização dos moradores dos bairros Jardim Santa Cecília, Jardim Mutinga, Munhoz Júnior, Piratininga e Comunidade do Desterro, que realizaram reuniões e manifestações na tentativa de barrar a cancela, obrigando-os a pagar o pedágio. (GN)



Emenda 29



O deputado João Caramez (PSDB) lamentou a aprovação da Emenda 29, sem o dispositivo para a União investir 10% de suas receitas em saúde pública. "As nossas esperanças eram que com a aprovação pudéssemos comemorar mais recursos para a saúde", comentou. O deputado informou que assim a situação da saúde no Brasil continuará a mesma. (IR)



Saúde pública



Carlos Giannazi (PSOL) comentou o pronunciamento do deputado João Caramez (PSDB), sobre a aprovação da Emenda 29 sem o dispositivo de obrigatoriedade de a União investir 10% do PIB na saúde pública. "Esse item não foi aprovado e por isso a saúde no Brasil continuará sem recursos", comentou. Para Giannazi, a saúde recebeu dois golpes nesses últimos dias, a aprovação da Emenda 29 sem a indicação citada e a prorrogação da GRU (Guia de Recolhimento da União) que, segundo ele, afeta brutalmente a área, pois permite a retirada de 20% do orçamento destinado. (IR)



Comissão dos desembargadores



Fernando Capez (PSDB) falou sobre a edição da Resolução 125, que determinou aos tribunais de Justiça de todo o Brasil que implantassem juizados de mediação e conciliação. Para o deputado, é necessário que haja quantidade suficiente de conciliadores e mediadores e, principalmente, fundo para essa atividade. Capez informou que, no Estado, existem mais de 18 milhões de processos. Para ele, não é possível solucionar todos com pouco mais de 300 desembargadores. "O mediador não pode ser qualquer um, tem que ser uma pessoa altamente preparada", comentou. (IR)



Garupas



Jooji Hato (PMDB) afirmou que espera a sanção do governador ao Projeto de Lei 485/2011, de sua autoria, que proíbe o trânsito de motocicletas com garupa nos dias úteis no Estado. "Esse projeto foi criado para salvar vidas. Por dia são três mortes em garupas de moto". O deputado exibiu uma reportagem sobre quadrilhas que utilizam motocicletas e defendeu a legalidade do seu projeto: "meu projeto não é ilegal e não se aplicará nos fins de semana, devido ao fato de que nesses dias o trânsito não é caótico e os bancos não abrem; assim há menos circulação de dinheiro". (DA)



Morte do amigo



"Nada irá compensar a perda, desejo toda a força para a família dele", disse Olimpio Gomes (PDT) ao lamentar a morte de seu amigo major Sandro Moreti Andrade, nesta quarta-feira, durante tentativa de assalto a um depósito de materiais de construção, no bairro M"Boi Mirim, Zona Sul de São Paulo. Pelo menos oito pessoas foram feitas reféns e o major foi assassinado com um tiro na barriga. "Foi uma honra ser instrutor dele na Academia do Barro Branco. Era um sujeito excepcional em tudo que fazia, foi um exemplo para todos nós", declarou. (DA)



Engenhosidade criminosa



Fernando Capez (PSDB) comentou reunião da Comissão de Segurança que tratou dos roubos a caixas eletrônicos. Foi inclusive levantada a possibilidade da remoção total desses caixas. Contudo, isso seria prejudicial à população. Capez reivindicou providências do Banco Central, que inibam essa atitude criminosa, pois até o jato de tinta que manchava as notas, foi uma dificuldade superada pela engenhosidade dos criminosos. (FG)



Investimento em hospitais



Para Celso Giglio (PSDB), a Marcha Paulista em Defesa dos Municípios, que aconteceu em novembro deste ano, "foi um movimento extremamente válido porque os prefeitos puderam discutir alguns assuntos pertinentes". No entanto, ele chamou a atenção para a falta de discussão da reforma tributária no Estado. O parlamentar ainda reafirmou que solicitou a criação do Centro de Alta Complexidade Oncológica no município de Osasco e comentou a reforma que está sendo realizada no Hospital Regional de Osasco que, segundo Giglio, vai transformá-lo num dos melhores do Estado. (DK)



Saúde em risco



Simão Pedro (PT) comentou o PLC 40/2011, que trata da reclassificação de salários das carreiras de apoio da Defensoria Pública, e manifestou seu apoio à categoria. Ele ainda falou sobre reportagem do jornal Folha de S. Paulo a respeito do agrotóxico, presente em 28% dos vegetais no Brasil. Pedro disse que São Paulo foi o único Estado que não quis participar do levantamento de resíduos de agrotóxicos da Anvisa. "O governo diz que tem um sistema de avaliação próprio, mas ele é muito precário e avalia só três produtos: laranja, arroz e feijão", criticou. O deputado pediu mudança na postura do governo e ressaltou que é a vida da população e do meio ambiente que está em jogo. (DK)



Punindo o cidadão



Referindo-se ao PL 485/2011, que proíbe o trânsito de motocicletas com carona nos dias úteis da semana em todo o Estado, Alencar Santana (PT) se posicionou contrário ao projeto. "Não podemos adotar medidas que restrinjam a locomoção das pessoas. Será que a solução é impedir que se dê carona para alguém?", questionou. Ele também se mostrou insatisfeito com o PL 730/2010, que proíbe o uso de celular no interior de agências bancárias do Estado. "Estamos punindo novamente o cidadão... Daqui a pouco seremos proibidos de sair de casa para evitar roubos nas ruas", ironizou. Para Santana, a solução é investir em educação. (DK)

alesp