Da assessoria do deputado Donisete BragaO Governo do Estado anunciou um Plano de Trabalho visando realizar estudo de impacto ambiental (EIA -RIMA) para a flotação do rio Pinheiros, cujas águas serão bombeadas para a represa Billings. O estudo técnico foi dispensado pela Secretaria do Meio Ambiente, quando da implantação do sistema, baseado em Parecer jurídico. O plano de trabalho foi preparado pela Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE) responsável pelo empreendimento. "Foi uma decisão acertada. Nós ingressamos na justiça, logo no início, com esta finalidade", disse o Presidente da Comissão de Defesa do Meio Ambiente, deputado estadual Donisete Braga (PT). A obra está paralisada desde o início do ano passado e já consumiu R$ 88 milhões. O Plano de Trabalho da EMAE, já discutido no Consema, está sendo submetido, agora, à apreciação dos técnicos do Departamento de Análise de Impacto Ambiental (DAIA) da Secretaria de Meio Ambiente do Estado.HistóricoO Convênio do Sistema de Flotação foi assinado em janeiro de 2002 pela PETROBRÁS com a EMAE, com a finalidade de limpar as águas poluídas do rio Pinheiros, bombeá-las para a represe Billings e gerar energia elétrica na Usina Henry Bordem, em Cubatão. Em fevereiro do ano anterior a Secretaria de Estado do Meio Ambiente havia dispensado o EIA RIMA.Em setembro de 2003 a Justiça concedeu liminar em ação civil pública promovida pelo Ministério Público paulista. Com isso, o sistema não pode entrar em operação. Foram construídas duas estações de flotações no trecho compreendido entre o Córrego Zavuvus e a Estação Elevatória de Pedreira, para uma primeira etapa que prevê o tratamento de uma vazão de até 10 metros cúbicos por segundo.dpbraga@al.sp.gov.br