Bush, pare de matar!
É lamentável, repugnante, o que vi esta semana na televisão. Uma manifestação popular sendo bombardeada por um helicóptero israelense. Um ato criminoso. Um crime contra a humanidade. O local: campo de refugiados de Rafah, em Gaza na Palestina usurpada. Esta foi a cena número um.
Agora vamos à cena número 2: Uma festa de casamento num pacato vilarejo, bem no interior do Iraque, fronteira com a Síria, caças americanos jogam bombas sobre o vilarejo. As informações que nos chegaram dão conta que o vilarejo praticamente foi extinto do mapa.
O descrito acima não é uma cena de um filme de ficção ou roteiro de um filme de horror, mas sim um massacre real, seja na Palestina, seja no Iraque, contra povo indefeso, desarmado e que busca apenas viver.
Tanto americanos como israelenses enganam o mundo dizendo que querem a paz, mas o que fazem é justamente a guerra, uma guerra suja, uma guerra de torturas e assassinatos declarados.
Israel matou um deficiente físico, o sheike Ahmad Yassin, com três mísseis na porta da mesquita, quando ele saía de sua oração matinal.
Os americanos torturam e matam nas prisões do Iraque e ainda bombardeiam uma festa de casamento.
Os americanos dizem que são os salvadores do mundo e que o presidente Bush quer se comparar a Deus e acha que pode tudo. A minha pergunta é: Qual único país que explodiu bombas nucleares em Hiroshima e Nagazaki? Qual país usou armas químicas no Vietnã? Qual país matou o povo da Somália de fome? Qual país jogou milhares de toneladas em bombas sobre o miserável povo do Afeganistão onde morreram mais de 50 mil pessoas? Qual país apóia unilateralmente a política de extermínio de Israel? Qual país matou mais de um milhão de crianças iraquianas de fome por causa de bloqueio econômico que durou 10 anos? A resposta a estas e outras perguntas estão nos livros de história e nos registros dos jornais.
Fica muito claro, os Estado Unidos da América não respeitam nenhuma lei, não reconhecem tribunais internacionais e não assinam tratados contra a profileração de armas de destruição de massa, mas exigem que os outros assinem.
Defender a causa dos oprimidos, ocupados e explorados é dever de todos nós. No mínimo, nossa voz de protesto deve ser clara. Afinal, alguém já dizia, entre o bem e o mal não cabe a omissão. Sou contra a barbárie da política suicida do Sr. Bush, prefiro as crianças indefesas, seja do Iraque ou da Palestina. Basta!
*Said Mourad, 38 anos, é deputado estadual pelo PFL.
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