No dia 11/11, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu em todo o Brasil a venda e o uso de equipamentos para bronzeamento artificial. A medida ocorre três meses após ser apresentado na Assembleia, pelo deputado Gilmaci Santos (PRB), o Projeto de Lei 641/2009, que proíbe a utilização indiscriminada de câmaras de bronzeamento artificial em clínicas e salões de estética no Estado de São Paulo sem prescrição e acompanhamento de um médico dermatologista. A propositura foi criada com base nos resultados de pesquisas, publicadas em agosto passado, de especialistas da International Agency for Research on Cancer. Segundo ela, o uso de equipamentos de bronzeamento artificial é cancerígeno e aumenta em até 75% o risco de desenvolver o melanoma. Esse tipo de câncer é o mais grave devido à sua alta possibilidade de produzir metástases. difundindo células tumorais em outros órgãos. O parlamentar parabenizou a decisão da Anvisa e lembrou que essa é uma decisão esperada há muito tempo. "A Sociedade Brasileira de Dermatologia solicitava essa proibição há pelo menos três anos", disse Gilmaci Santos. A decisão da Anvisa autoriza apenas o uso de equipamentos para o tratamento do vitiligo, psoríase e micose fungoide. gilmacisantos@al.sp.gov.br