Museu de Arte - Intensa atividade cultural na Assembléia em 2008: ampliação do acervo dos Museus e 43 exposições


27/01/2009 15:10

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Independentemente dos eventos programados para assinalar o Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, a inauguração da escultura monumento "III Millenium" de Roberto Fabiani, ampliação dos acervos do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo e do Museu da Escultura ao Ar Livre, foram realizadas pela Superintendência de Patrimônio Cultural da Assembléia Legislativa no decorrer do ano de 2008, um total de 43 mostras assim distribuídas: 28 exposições de pintura, aquarela e desenho; 08 de esculturas e 07 de fotografias.



As exposições que tiveram uma expressiva participação de público, artistas e parlamentares, foram sediadas no Espaço Cultural V Centenário, no Espaço Candido Portinari e no Espaço DDI. As exposições realizadas nesse último contaram com a colaboração da equipe da Biblioteca e os cartazes de divulgação com a criatividade dos designers da Gráfica da Alesp. Todas as manifestações culturais foram amplamente divulgadas pelas páginas do Diário Oficial do Legislativo e através de entrevistas dos artistas à TV Assembléia.



FEVEREIRO



"Frutas e flores"

Maria Isabel Santos abrindo a série de exposições de 2008 na Assembléia Legislativa, a mostra "Frutas e flores", permaneceu no Espaço Cultural V Centenário de 15 a 29 de fevereiro.



"A nota dominante de Maria Isabel Santos não parece ser a contemplação elegíaca e serena do nosso mundo externo, mas uma participação intensa, calorosa do que o artista vem criando dentro de um quadro eminentemente hiper-realista. Através de sua pintura nos aproximamos de um mundo paradisíaco, o das frutas tropicais brasileiras que a artista colhe com paixão e transcreve sobre suas telas de forma gigante numa composição equilibrada".



"Caos Urbano"

De 18 a 29 de fevereiro a exposição "Caos Urbano" com obras de Rômulo Fainbaum foi realizada no Espaço Cultural Candido Portinari.



"O tempo e o espaço, bem como a imagem e o movimento, são expressos por Rômulo Fainbaum como "duração" e como persistência dos conteúdos que incidem na consciência do observador. O fluxo luminoso, geralmente centralizado, imprime uma vibração que se repercute em cada ângulo da obra, determinando uma sensação de continuidade do movimento rotativo".



MARÇO



"Apocalipse"

O fotógrafo Augusto Cezar apresentou no Espaço Candido Portinari uma mostra intitulada "Apocalipse" e reunindo de 03 a 13 de março, 24 fotos realizadas em Paraty no último ano de 2007.



"O contato com o real, isto é, a tomada de consciência de um fotógrafo, é determinado no instante em que decide fixar a imagem que não é fugitiva, mas se cristaliza e se projeta além de uma certa retórica do "fotográfico". Augusto Cezar detalha sua pesquisa sociológica captando imagens de eventos hodiernos os mais variados, conseguindo valorizar um acontecimento popular com raízes profundamente humanas, transformando-o em significativas referências arqueológicas".



"O abstrato"

O Espaço Cultural DDI abrigou de 05 à 16 de março uma mostra coletiva de artistas abstracionistas cujas obras integram o acervo do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo. Participaram da mostra intitulada "O abstrato" os artistas Edival Ramosa, Jandyra Waters, Mitiko Aragaki, Alda Amado, Constant Rochat, Camilla Nascimento, Lygia Wellisch e Liliana Vinci.



"Míticas visões"

Sob o título em epígrafe o pintor Maazo Heck expôs no Espaço Cultural V Centenário 22 obras recentes.



"Suas composições são constituídas de mini-dimensões que manifestam o desejo do artista de enfrentar as misteriosas presenças de um mundo interior para gerar soluções aos abstratos problemas de nosso tempo. Suas obras são o resultado do aproveitamento de capas de cds (14 X 12 cm), em cujas paredes aplica suas experiências pictóricas dentro de uma linha quase monocolor".



"Interferências poéticas"

Organizada em colaboração com a Academia Bauruense de Letras, o atelier Sonia Gabriele apresentou de 17 a 28 de março, uma mostra intitulada "Interferências poéticas" reunindo obras de 15 artistas.



"Vale salientar que a realidade para a pintora Sonia Gabriele de um lado se dilui de forma efêmera, quase como uma fábula fantasmagórica muitas vezes e longamente descrita, de outro se torna abstração, como num certo sentido são abstratos o perfume e o sonho. A metrópole por ela pintada no caso "São Paulo" aparece veladamente bordada, no meio da fumaça e da incandescência. É de notar, entretanto, que o ser humano constitui elemento essencial de suas composições".



"Caminhos da Mantiqueira"

De 17 a 28 de março, o Espaço Cândido Portinari, localizado no Mezanino do Hall Monumental, apresentou 24 obras do pintor R. Carvalho sob o título "Caminhos da Mantiqueira".



"As obras de R. Carvalho comovem os apreciadores das belezas naturais, das paisagens montanhosas, dos campos, das florestas que são realizadas com toda a sua majestosa elegância e todo o seu indescritível sincronismo de cores. Seu estilo poderia ser definido como impressionista, embora não estático, mas dinâmico no melhor sentido de uma estrutura contemporânea, e ainda romântico na temática, porque inspirado em valores autênticos e, portanto, valores imortais de vida".



"Barro, traços e formas"

O ceramista e escultor Odon Nogueira participou de 17 de março à 17 de abril no Espaço DDI de uma mostra com 22 obras de sua autoria sob o título "Barro, traços e formas".



"Odon Nogueira cimenta nas figuras que cria com o barro um significado altamente humano, moral e social. É evidente que o escultor tem sua inspiração na realidade de nossos dias configurando-a através de expressões tipicamente primitivas. As próprias imagens, na sua maioria femininas, denunciam uma condição subordinada a cânones tradicionais da sociedade hodierna, tanto que as figuras assumem não somente atitudes simplórias, mas também um caráter folclórico. Na execução de suas obras, Odon Nogueira inspira-se, em festas religiosas e folclóricas".



Lançamento do site www.monumentos.art.br

Em cerimônia realizada a 31 de março foi lançado no Espaço Candido Portinari o site www.monumentos.art.br onde se encontram registradas as obras de arte instaladas em logradouros públicos inicialmente de São Paulo. O site permite verificar um panorama do grande acervo publico das obras de arte em nossa cidade.



O presidente do IPH - "Instituto de Recuperação do Patrimônio Histórico", Emanuel von Lauenstein Massarani, acredita que a associação foi a primeira no gênero a realizar um site com todos os monumentos existentes na cidade de São Paulo e está promovendo um "aculturamento" das pessoas. "Assim, os monumentos podem ser fiscalizados pela própria população, com a finalidade de sua preservação".



ABRIL



"Monumentos de São Paulo"

Iniciativa da Associação dos ex-Alunos do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo realizou-se no Espaço Candido Portinari de 01 a 11 de abril, a exposição dos vários monumentos públicos nos quais artífices e mestres do Liceu deixaram como legado cultural ao longo de 134 anos de historia da Instituição.



De acordo com o presidente da Associação, Ângelo Silveira, para atingir o objetivo de resgatar a memória dessas obras públicas, foi feito um levantamento na cidade de São Paulo, onde foram encontrados mais de 400 monumentos. "Há monumentos que ainda não foram encontrados, mas estamos procurando", declarou. Silveira ressaltou que no site os usuários encontram as melhores rotas para chegar aos monumentos desejados afirmou.



"Nações indígenas"

No quadro das comemorações da Semana Villas Boas 2008, foi inaugurada no Espaço Candido Portinari, no Mezanino do Hall Monumental, a exposição "Nações Indígenas", com 26 obras do pintor Heinz Budweg.



"Suas figuras indígenas, suas paisagens, a flora e a fauna amazônicas são de rara autenticidade interpretativa e transformam Heinz Budweg num verdadeiro bandeirante da arte, qual os antigos viajantes que aqui a correram no século XVIII na busca do Eldorado. O pintor colhe a essência das coisas, interpreta as nossas nações indígenas e a natureza que as envolve e faz reviver as sensações que cada um de nos prova quando parte à descoberta deste continente tropical chamado Brasil".



"Festas e cenas populares"

A pintora naif Lourdes de Deus apresentou no período de 01 a 11 de abril, 22 obras recentes no Espaço Cultural V Centenário sob o título "Festas e cenas populares".



"Através de suas obras a artista transmite um ar de festa que consegue surpreender pela originalidade da composição e da figuração onde o delicado intimismo lírico se faz sempre presente. Com constante coerência, tanto pelo rigor estilístico, o amor que tem pelas coisas vividas e apaixonada sinceridade de acentos consegue descrever os seres, os ambientes e as paisagens presentes na sua memória. Por intermédio da cor conserva as insubstituíveis funções líricas de sua mensagem evocativa".



"Ares de Minas"

O pintor mineiro Jonas Lemes inaugurou a 14 de abril no Espaço Cultural V Centenário uma mostra intitulada "Ares de Minas" que permaneceu aberta até 30 daquele mês.



"A pintura de Jonas Lemes aplicada sobre lona é imediata, límpida, impregnada de luz, cor e poesia. Partindo da mais sadia tradição, consegue dar a suas obras o que se denomina um novo realismo, são imagens de atualidade que possuem ao mesmo tempo alto lirismo. Sem dúvida uma das mais sugestivas personalidades da pintura contemporânea mineira, o pintor sabe com técnica sólida estruturar suas obras com consciência, mas também com absoluta liberdade de expressão".



"Festa do Divino"

A exposição fotográfica de Fátima Regina intitulada "Festa do Divino: São Luis do Paraitinga e Lagoinha revelam as raízes da cultura paulista", realizada no mezanino do Hall Monumental de 22 a 30 de abril, possibilitou ainda a apresentação da Congada Alto do Cruzeiro, do Grupo Raiz de Lagoinha e dos violeiros de São Luis do Paraitinga.



"Brasília: céu e linhas concretas"

Encontra-se aberta até 21 de maio no Espaço Cultural DDI, a exposição de fotografias de Assílio Simão intitulada "Brasília: Céu e linhas concretas". Organizada pela Superintendência do Patrimônio Cultural e pelo Departamento de Documentação e Informação.



A mostra retrata de forma bastante singular a arquitetura de Brasília, cujas linhas coexistindo com áreas verdes formam uma paisagem urbana diferenciada. O céu límpido, os espaços abertos e as obras públicas devidamente moldadas e inseridas são características únicas da capital que acaba de completar 48 anos de vida. A poesia da arquitetura brasiliense não é somente composta por retas em concreto, mas também pela sensualidade de linhas curvas, ângulos e tangentes também exemplificadas pelo olhar do artista e reveladas pela lente fotográfica de Assilio Simão.



MAIO



"Cartas cromáticas"

No Espaço Cultural V Centenário a pintora Márcia Abumansur expôs de 05 a 16 de maio sob o título "Cartas cromáticas" 22 obras de sua mais recente produção.



"Paralelamente à pesquisa estética, segundo cânones que não permitem espaço ao superficial, a artista usa a cor, ora forte, ora acenada, mas sempre dosada para melhor imprimir os conteúdos, as formas e o caminho criativo que entende demonstrar. A exuberância das frases, que corresponde à sua fervida criatividade, não tolera, com efeito, vínculos de ordem estilística. Em virtude de uma coerência morfológica, multiplicidade de recursos estéticos, diversidade de intuições e o mudar das instâncias, Márcia Abumansur abre o espaço a uma estética pesquisa de idéias e motivações".



"Registros e perfis"

Assinalando os 120 anos da promulgação, a 13 de maio de 1888, da Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel, o fotografo Luiz Marinho expôs sob o titulo "Registros e perfis", no Espaço Candido Portinari, 20 fotos em branco e preto de 05 a 16 de maio último.



"O artista que começou a fotografar aos 8 anos de idade com a câmera que ganhou de presente de sua progenitora fez seu primeiro curso de fotografia aos 14 anos, no Senac. Luiz Marinho nos ofereceu através dessa mostra, mais um testemunho de sua capacidade, de seu propósito, de seu discernimento e de seu "metier", enfocando com sensibilidade perfis de uma raça que tanto contribui ao nosso desenvolvimento".



"Modelo vivo: estudos"

De 19 a 30 de maio, a artista Ida Zami apresentou no Espaço Cultural V Centenário uma série de estudos inéditos sobre modelo vivo.



"Ida Zami harmoniza em seus estudos a doçura das expressões de seus modelos vivos com a intensidade dos sentimentos, das mesmas paixões humanas, da dor profunda e da mesma angústia. Desse modo, a intensidade da alma humana chega à artista e ao observador, atento e inteligente, como filtrada pela cor, de tal maneira a impor um rigoroso exame das verdades reais a fim de obter as mais profundas exigências artísticas".







"Sucata transformada em arte"

De 20 a 30 de maio, o Espaço Candido Portinari, reuniu sob o título "Sucata transformada em arte" 20 esculturas de Wagner Ribeiro.



"O artista faz parte de um grupo cada vez maior de escultores preocupados por um gênero de movimento artístico denominado "Recuperation Art", que utiliza a sucata originária dos bens de consumo para criar suas obras. Wagner Ribeiro descobriu a poesia das coisas usadas, hoje sucateadas e lhes dá um novo valor nas composições que cria. Trata-se, com efeito, de uma nova apresentação dos objetos onde o elemento criador, a reunião dessas peças, sua escolha e montagem seguem uma linha harmônica.



JUNHO



"Escultores do Acervo"

No Espaço Cândido Portinari foram expostas, de 1º a 17 de junho, 30 esculturas recentemente incluídas no acervo do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.



Tratam-se de obras em bronze, resina, madeira, alumínio, cobre, latão e materiais reciclados, que refletem a diversidade e a criatividade dos escultores brasileiros.



"A essência da natureza"

O pintor araraquarense Douglas Okada realizou sua primeira exposição em São Paulo no Espaço Cultural V Centenário de 02 a 14 de junho, apresentando 18 telas dedicadas à paisagem interiorana paulista e 6 naturezas mortas.



"A primeira impressão que o observador tem da pintura de Douglas Okada é a visão de grandes espaços que parecem nos deslocar no local onde o pintor fixou a imagem. Os céus amplos e as cores que se perdem ao longe refletem o amor do pintor pela natureza e sua visão feliz pela vida. Paralelamente o artista tempera essa sua alegria de viver com uma pesquisa rigorosa com a aplicação formal de técnicas muitas vezes rígidas, transformadas em vitais pelo amor e pela poesia que as anima. Busca da forma verdadeira e sentimento criativo se funde para nos dar uma obra autônoma pessoal e auto-suficiente, em outras palavras, uma arte verdadeira e sentida".







"Realidade reciclada"

O Espaço Cultural DDI, promoveu de 02 a 13 de junho a mostra "Realidade reciclada" com 21 esculturas em aço inoxidável, cobre e latão aproveitando uma série de materiais descartáveis.



"Américo del Santo é o exemplo típico do homem que sabe observar com o olhar de artista também o seu mundo de trabalho. Mecânico de automóveis, esteve sempre envolvido com parafusos, porcas, velas, virabrequins e outros tantos objetos de metal que têm ligação com sua especialidade. O artista não se limitou a observá-los como simples instrumentos da técnica profissional. Conseguiu interpretá-los e transformá-los em algo mais vivo e significativo, seguindo as sugestões de sua fervorosa fantasia".



"Da terra ao povo"

Sob esse título foi realizada no Espaço Cândido Portinari, de 23 de junho a 05 de julho e organizada em colaboração com a Associação Mestres da Obra, a exposição "Da terra ao Povo". A mostra reuniu peças criadas por operários da construção civil a partir da transformação de resíduos em obras de arte.



Segundo seu presidente, arquiteto Arthur Pugliese: "A Associação surgiu com o intuito de fortalecer a qualidade de vida e o desenvolvimento humano de operários da construção civil, passou a implementar atividades culturais dentro de canteiros de obras". "Nesses espaços, acontece uma relação intensa com o aprendizado, com a responsabilidade sócio-ambiental e com a produção de conhecimentos".



"Maranhão: Diário de viagem"

A exposição fotográfica de Patrícia Ide, "Maranhão: diário de viagem" inaugurada a 25 de junho permaneceu aberta até 31 de julho no Espaço Cultural DDI. A fotografa captou com muita sensibilidade as cores maranhenses, tanto na exuberância das pinturas das casas do interior do Estado quanto nos tons delicados dos azulejos de São Luiz e das flores da região dos Lençóis Maranhenses.



As fotos realizadas com uma câmera Canon Rebel XJI, registram imagens de locais, pessoas e festas representativas da cultura maranhense. Jangadas da região de Alcântara, cachoeiras na Chapada das Mesas, no agreste maranhense, a Festa do Divino, entre outros temas, mereceram o olhar apurado de Patrícia e compõem a sua primeira exposição.







AGOSTO



"Grafias e Projeções"

No Espaço Cultural V Centenário a pintora Chris Trucco expôs de 04 a 15 de agosto sob o título "Grafias e Projeções".



"Chris Biondi não se satisfaz em nos apresentar meras combinações, mas ama dissertar transfigurando, usando maturidade e um profundo sentido de estilo, faz arte verdadeira. Na busca da linguagem pictórica, a artista se move em direções diversas e grava suas raízes numa personalidade poética. Uma vontade férrea e a própria vocação lhe proporcionaram, desde logo, uma perfeita autonomia".



"Perfis em terracota"

No Espaço Cultural V Centenário o escultor João Paulo Afinowicz expôs de 08 a 15 de agosto.



"São tratadas com um verísmo quase lírico. Através da terracota, daquele húmus informal e dissociado, o jovem artista cava e molda perscrutando dentro de si, de sua arte, no coração da terra e eis que, como por magia, aparecem e nascem as suas obras. De linha expressionista, suas esculturas transmitem uma poesia enraizada na sincera condição humana e com tal sentimento individual se expande para compreender e exprimir uma situação de angustia e de confiança".



"São Paulo sem fim"

No Espaço Cultural Candido Portinari com o pintor Beto Boaretto expôs de 18 a 29 de agosto.



"As paisagens urbanas de Beto Boaretto se animam com a musicalidade das cores, falam e cantam a própria vida envolvidas por um vibrante cromatismo iluminado pela própria amplitude do céu que, entretanto, se aproxima da "pop-art" de Jackson Pollock".



"Energia Transcendente"

No Espaço Cultural DDI, o pintor Lizar expôs de 18 a 29 de agosto.



"O artista exprime um sentimento poético ao representar alegoricamente rupturas e liberações, gênese de formas e aparições de capoeiras, paisagens geológicas e condensações de formas na massa cromática pintada, pincelada a pincelada".



"Expressões do Brasil"

No Espaço Cultural V Centenário, o pintor Marcos Damascena expôs de 19 a 29 de agosto.



"As composições de Marcos Damascena constituem uma seqüência de vida que parece remontar lentamente do fundo de uma paisagem sem estações, surpresa na sua exuberância e nos seus abandonos improvisos".



SETEMBRO



"O controle do acaso"

No Espaço Cultural Candido Portinari, o pintor Roberto Bernardo expôs de 01 a 12 de setembro.



"A principal tendência do pintor Roberto Bernardo se manifesta através de uma certa monocromia presente em suas obras. Abstraindo as formas, esquematizando-as cada vez mais e reduzindo suas imagens a alguns traços simples, o artista nos surpreende pela força de seu abstracionismo, hoje decadente na maioria dos países europeus". Nas fotos, o artista e a exposição".



"Infinitos portais"

No Espaço Cultural V Centenário, a pintora Vânia Rossi, expôs de 01 a 12 de setembro.



"Com elegância e sensibilidade Vânia Rossi procura solucionar os problemas das relações cromáticas entre o primeiro e o segundo planos, resultando em conseqüência uma pintura sentimental e emotiva, mantida sempre sob o fio de um certo lirismo".



"Visões e ilusões"

No Espaço Cultural Candido Portinari, o pintor Thiago Deluqui, expôs de 15 de setembro a 26 de outubro.



"O seu modo de tentar o informal se traduz em solicitações e reencontros de um sentido de existir inteiramente absorvido pela operação artística, com todas as implicações mágicas de um traço e de um gesto que encontra uma mítica correspondência na condição de vida do cotidiano das grades metrópoles".



"Flores a beira do caminho"

"Nesta segunda-feira, 22/9, acontece a abertura da exposição "Flores à beira do caminho", da fotógrafa Sueli Correa. O evento terá início às 17h, no Espaço Cultural DDI. A mostra permanecerá na Casa até o dia 4/10 e poderá ser visitada de segunda à sexta-feira, das 9 às 19 horas".



"Oferendas"

No Espaço Cultural V Centenário, a pintora Martha Farias, expôs de 22 de setembro a 03 outubro.



"Martha inspira-se na sua terra natal para retratar, com cores vivas e quentes, personagens e festas do folclore nacional, numa visão contemporânea. Nessa mostra, as pinturas são expostas em conjunto com delicadas esculturas de Cássio Lázaro, que representam os adereços usados na indumentária tradicional de cada orixá".



"Grito estético"

No Espaço Cultural Candido Portinari, o pintor Marcelo de Amorim, expôs de 29 de setembro a 10 de outubro.



"Na sua temática, o problema e o drama estão presentes e se tornam mensagem e verdade, como a lógica conseqüência desse equilíbrio escolhido e alcançado, que consegue dar a cada símbolo um valor, um lugar e uma dimensão precisa".



OUTUBRO



"Kumamoto"

100 anos de imigração japonesa no Espaço Cultural V Centenário, expôs de 06 a 17 de outubro.



"Cerimônia de comemoração dos 100 anos da imigração do povo japonês da província de Kumamoto e os 50 anos da fundação da Associação Kumamoto Kenjin do Brasil. O evento, presidido pelo vice-presidente da Casa, deputado Waldir Agnello (PTB), contou com a presença de mais de 140 japoneses residentes na referida província e várias autoridades brasileiras de ascendência nipônica.



"Metropolitânia"

No Espaço Cultural DDI, a pintora Stella Gomide, expôs de 13 a 17 de outubro.



"A artista tem uma preferência pela paisagem que pinta da realidade, embora às vezes se abandona a composições de fantasia. Se suas obras revelam candura e pureza, seja no traço e no enquadramento, na cor reafirmam habilidade de "metier".



"Voar recordando"

No Espaço Cultural Candido Portinari, o pintor Rogério de Deus, expôs de 13 a 31 de outubro.



"suas composições reúnem recordações que flutuam sem uma ordem precisa e onde as formas são ressaltadas por intermédio de cores fortes e contornadas pelo desenho. reflete a capacidade do artista, de libertar-se da crônica fotográfica para alcançar uma dimensão nova, onde a realidade foi transfigurada e interpretada simbolicamente".



NOVEMBRO



"Viagens em miniatura"

Com 48 obras da pintora Virginia Costa o Espaço Cultural V Centenário expôs de 03 a 14 de novembro a mostra "Viagens em miniatura".



"O gosto pela cor e sua intuição na relação entre o traço gráfico e o timbre cromático ressaltam na pintura de Virginia Costa. Sua pesquisa é uma experiência vital, paciente e metódica. O empenho da artista e seu detalhismo são sustentados por uma força de vontade pouco comum. Trata-se de uma pintura genuína que é motivo de vida e encontra na cor aquela base de luz que somente uma artista instintiva pode reencontrar e transportar sobre a tela".



"Voando entre flores"

Sob o título "Voando entre flores", o pintor Ricardo Amadeo, expôs de 03 a 13 de novembro, 20 obras recentes no Espaço Cultural Candido Portinari.



"O traço que na sua pureza forma e dá corpo a sua composição, animando-a com um cromatismo cuidadosamente empregado, obtém efeitos sugestivos de agradável visão. Trata-se sem dúvida de uma bela fusão entre lirismo e realidade, entre fantasia e gosto pelo detalhe".



"Premiados do 21º Salão de Arte Pinheiros"

Em cerimônia realizada no Espaço Cultural Candido Portinari, foi inaugurada uma exposição com 18 obras dos artistas premiados no 21º Salão de Arte de Pinheiros. A mostra permaneceu aberta de 24 de novembro a 05 de dezembro.











DEZEMBRO



"Transformação e Renovação"

O escultor Lucio Bittencourt expôs de 25 de novembro a 19 de dezembro, no Espaço Cultural V Centenário, 24 esculturas realizadas em aço inox, alumínio e sucata de ferro.



"O mundo criativo de Lúcio Bittencourt retorna de maneira diversa à utilização do volume e da massa, incluindo figuração e ornamento, jogo e sonho, agressão e defesa. Mas o elemento novo em suas esculturas não está na dinâmica ou na modificação das formas, mas na emoção".



"III Millenium"

Com a presença do Ministro Marco Marsilli, Cônsul Geral da Itália em São Paulo, da viúva e da filha do artista, em cerimônia presidida pelo Deputado Victor Sapienza e a presença de inúmeros artistas, foi inaugurada a 05 de dezembro nos jardins do Palácio 9 de Julho, a escultura monumento "III Millenium" de Roberto Fabiani.



"A monumental escultura" III Millenium ", doada pelo autor, pela cidade de Latina e o Governo Italiano ao Museu da Escultura ao Ar Livre, representa sem dúvida a fusão de arquitetura e escultura num só projeto que redunda em perfeita abstração geométrica. Fabiani faz vibrar as superfícies por intermédio do modelo dinâmico que se funde com o cosmos, onde leveza e vitalidade remetem sua mensagem otimista ao futuro da humanidade".



"Sorrindo para o futuro"

No Espaço Cultural Candido Portinari, a pintora Lídia Madeira expôs de 09 a 19 de dezembro.



"Suas obras estão carregadas de sugestões históricas, com planos precisos para melhor imprimir a alegria e a impetuosidade do ritmo. O estilo de Lídia Madeira resolve com vibração bem marcante a impostação visual do quadro. E o resultado é uma riqueza formal viva e impregnada de recordações e de alusões óticas".

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