Feliciano Filho (PV) é economista por formação. Em 17 de abril de 2001, a procura por uma cachorra perdida o levou ao Centro de Controle de Zoonoses, em Campinas, onde se deparou com cenas de pura crueldade, o que mudou o rumo de sua vida profissional. Desde então atua para mudar o paradigma daquele órgão. Naquele mesmo ano fundou a ONG União Protetora dos Animais. Filiado ao PT e eleito, em 2004, para vereador em Campinas, foi recordista na elaboração de projetos de lei e iniciativas em prol dos animais. Em 2006 foi eleito para o cargo de deputado estadual, apontando como sua maior conquista a criação da Lei 12.916/08, que proíbe a matança indiscriminada de cães e gatos nos canis municipais de todo o Estado. A legislação preconiza também programas de esterilização e identificação de animais. Ainda nesse primeiro mandato, Feliciano criou a Frente Parlamentar de Defesa dos Animais e um grupo de Trabalho para buscar soluções para proteção de animais silvestres e exóticos. Criou ainda o Fundo Estadual de Defesa Animal, com o objetivo de estabelecer parcerias entre os governos estadual e municipal e entidades de proteção animal. Reeleito em 2010 pretende dar continuidade ao trabalho em prol dos animais. Dentre seus projetos de lei em trâmite, ele destaca: a proibição de envio de animais dos CCZs para experimentos; obrigatoriedade de os CCZs e Canis Municipais oferecerem atendimento veterinário gratuito a animais da população carente; obrigatoriedade da realização de exames de contraprova em animais com suspeita de Leishmaniose; e proibição de animais em circo no Estado. Feliciano pretende dar continuidade ao trabalho que realizou durante o primeiro mandato. O deputado destaca a continuidade da realização dos programas de castração e identificação de animais da população carente. O maior problema apontado pelo deputado é a falta de conhecimento técnico e vontade política para encontrar soluções às questões da sobrevivência e qualidade de vida dos animais. "Grandes melhorias já foram conquistadas. Minha prioridade é aprimorá-las e ampliá-las na segunda etapa", observou o deputado.