Da assessoria do deputado Ricardo Castilho

O deputado Ricardo Castilho (PV) ocupou a tribuna da Assembléia Legislativa nesta terça-feira, 13/9, para questionar o referendo sobre a venda de armas no Brasil, que será realizado no dia 23 de outubro.

Na opinião do parlamentar, não é o povo que está armado, assaltando e matando, mas sim os bandidos. As armas utilizadas nos crimes são provenientes do comércio ilegal, do contrabando, da ação do crime organizado. "Portanto, não é o referendo que vai resolver o problema da criminalidade neste país. É preciso uma ação maior para desarmar e punir os bandidos. Acredito que há assuntos mais urgentes a serem discutidos, como a reforma política, por exemplo", posicionou-se Castilho.

Como terceiro secretário da Assembléia Legislativa, Ricardo Castilho falou da sua indignação a respeito do momento crítico que a política brasileira vem atravessando, com denúncias de corrupção eclodindo em todas as esferas do poder público. "Começaram a puxar a ponta de um grande novelo no Congresso Nacional e parece que esse emaranhado de corrupção e sujeira não tem mais fim. Percebo que alguns políticos que antes não saíam da TV e dos palanques, de repente sumiram. É imprescindível que toda essa crise seja muito bem investigada e que sejam exemplarmente punidos tanto os corruptos, quanto os corruptores", declarou.

O deputado Castilho defendeu uma ampla reforma política e eleitoral e manifestou seu apoio ao jurista e ex-ministro da Justiça Miguel Reale Júnior, idealizador do movimento que propõe alterações na legislação eleitoral já a partir das próximas eleições.

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