O deputado Conte Lopes (PPB) criticou mais uma vez a atitude do Governo do Estado de contratar de cerca de 6 mil novos funcionários públicos para exercerem a função de guarda de presídio (agente penitenciário). Para o parlamentar é a polícia militar que deveria exercer esse tipo de atividade, pois tem estrutura para tal. O deputado lamentou o gasto que o governo do Estado teve com a abertura do concurso e com as contratações. "O governo deveria nos ouvir mais", afirmou. O deputado ainda comentou que esses novos agentes penitenciários não possuem armamento, pois o Sistema Nacional de Armas (Sinarm) alegou impossibilidade de armar funcionários da Secretaria da Administração Penitenciária. De acordo com o parlamentar, esses agentes estão trabalhando sob ameaça dos presidiários o tempo todo. "Deixemos a polícia fazer o seu trabalho para verificar se a criminalidade diminui ou não", disse o deputado. Conte Lopes lembrou ainda que se o governo o escutasse, "o Proar, um programa que somente prejudicou a corporação e colaborou sensivelmente para o aumento da violência não teria demorado longos oito anos para ser extinto".