Dia Internacional da Mulher, data especial que simboliza a luta pela igualdade de direitos entre homens e mulheres, dia 08 de março. Muito tempo se passou, desde a tragédia com as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque, no ano de 1857. Hoje, é evidente o papel preponderante das mulheres na sociedade. Ganharam espaço no mercado de trabalho, são chefes de família, médicas, empresárias, advogadas, ministras de Estado, lideranças políticas e etc. Restam poucas barreiras, até mesmo o último templo machista, o estádio de futebol, teve de se render a realidade e já contamos com juízas e bandeirinhas em clássicos do nobre esporte bretão. É uma realidade que deve ser comemorada, mas também não podemos tapar o sol com a peneira. Mesmo trabalhando mais, exercendo cargos de chefia e realizando as mesmas tarefas do sexo oposto, as mulheres ainda são obrigadas a conviver com a baixa remuneração e toda a sorte de preconceitos e constrangimentos. Mas, não quero aqui fazer um texto genérico sobre a condição da mulher, gostaria de aproveitar para fazer justamente o contrário: destacar algumas personalidades que muito me ajudaram a construir o meu mandato como parlamentar. Na área de meio ambiente e energia não poderia deixar de mencionar a consultora Laura Tetti. Uma especialista que muito contribuiu nos trabalhos que desenvolvi na Frente Parlamentar pela Energia Limpa e Renovável. Lei da Queima, Protocolo de Kyoto, co-geração da biomassa da cana, desenvolvimento sustentável do setor sucroalcooleiro, foram tantas as conversas, artigos conjuntos e conselhos. Aproveitando o gancho do setor sucroalcooleiro, uma outra personalidade que sempre suscitou a minha admiração foi a empresária Carmen Ruete de Oliveira, do Grupo Virgulino de Oliveira. Lembro-me de reuniões na sede da Unica - União da Agroindústria Canavieira de São Paulo, onde com surpresa pude constatar que ela era a única mulher dentro do conselho da entidade. Isso não impediu de ser a organizadora do Sugar Dinner, o maior evento internacional do setor sucroalcooleiro. No âmbito político e partidário, gostaria de saudar a companheira Maria Salas. Uma mulher que fez história na luta pela democracia e que mesmo diante do endurecimento da repressão militar, não abriu mão do seu sonho de construir um País livre e democrático. Em relação à administração pública, sempre acreditei na necessidade de Reforma do Estado, e escutar Maria Assunção da Costa só aumentou minha convicção que essa medida passa pelo fortalecimento e a independência das agências reguladoras. No setor da habitação, não posso deixar de registrar os movimentos populares de moradia, que têm na liderança feminina sua esmagadora maioria. Como engenheiro civil formado, a luta pela dignidade, pela inclusão social e pela distribuição de renda começam com condições mínimas de moradia para a população. Na véspera da aprovação da Legislação Estadual de Tratamento e Destinação de Resíduos Sólidos, da qual sou presidente do Grupo de Trabalho responsável pela elaboração do texto, em conjunto com a sociedade civil organizada, gostaria de destacar o trabalho de Lady Virginia Traldi Meneses e Maria Cecília Pires, ambas da CETESB. Já o setor cooperativista realizará o II Encontro de Mulheres Cooperativistas do Estado de São Paulo, onde pretende apresentar as principais questões que fazem do cotidiano feminino um desafio a cada dia. Na abertura do evento, estará Florys Campanha, superintendente do Sistema Ocesp/Sescoop-SP e um dos exemplos de sucesso dentro do cooperativismo, que tem ajudado bastante a Frencoop-SP na elaboração de uma lei estadual para incentivar esta atividade em nosso Estado. Claro, que ao mencionar alguns nomes, por pura questão de limitação de espaço, estarei cometendo injustiças com as mulheres que fazem as coisas acontecerem durante o meu dia-a-dia como parlamentar. São Roxanas, Cirleis, Amandas, Vânias, Milenas, Maricis, Gislaines, Rejanas, Andréias que com competência, seriedade e profissionalismo têm acompanhado minha trajetória polí