O deputado estadual Wadih Helú (PPB) reclamou da disposição dos nomes dos deputados no painel eletrônico ao presidente da Casa, deputado Walter Feldman, que alegou possíveis dificuldades técnicas para alterar a ordem no painel e disse que pedirá que o trabalho seja feito com transparência. Helú também criticou o fechamento do Carandiru. "O problema não é o Carandiru, é o governo e os Direitos Humanos", disse. "Como se a desativação do Carandiru resolvesse o problema!" Para ele, o primeiro passo para acabar com o problema da segurança é valorizar as polícias Civil e Militar de São Paulo. "O que podemos esperar dos governos estadual e federal? Pulso não têm! Vontade de dar segurança à população também não têm!" afirmou Helú. O deputado disse, ainda, que "o governo que está aí é de assaltantes de banco. De gente que fala que assaltou em nome de uma causa, mas que eram assaltantes e assassinos". Helú citou um dos livros de Percival de Souza, especializado em jornalismo investigativo, que relaciona cerca de 100 nomes de pessoas mortas "por esses terroristas". O pepebista elogiou o delegado Sérgio Paranhos Fleury, "que era tratado como um monstro, mas não era nada disso". O deputado também criticou que os participantes de movimentos de esquerda e suas famílias tenham recebido indenizações e benefícios à título de reparação, "mas para dar aos militares vítimas dessa gente, o governador Covas, o governador Alckmin vetou". Helú disse que trará a lista dos 100 nomes para ler na tribuna "e o governo que traga os que morreram do lado deles. Mataram pessoas metralhadas pelas costas, e é essa gente que está no governo. Não cumprem suas funções porque não têm moral, não têm competência para isso".