Deputado quer CPI do Futebol investigando contrato entre MSI e Corinthians
Da assessoria do deputado Romeu Tuma
O deputado Romeu Tuma (PPS), um dos principais responsáveis pela não assinatura de contrato entre o Corinthians e a MSI, empresa suspeita de ter entre os investidores o russo Boris Berezovsky, envolvido com a máfia russa, quer, agora, que a Assembléia Legislativa de São Paulo aprove a CPI do Futebol, que tramita na Casa desde abril do ano passado. "Não é possível que os deputados estaduais paulistas continuem a se omitir da importante tarefa de fiscalizar temas importantes da sociedade", critica Tuma, autor da proposta de CPI.
Como conselheiro do Corinthians, Tuma considerou suspeita a empresa MSI, que propunha o arrendamento do clube por 10 anos. Com o auxílio da Interpol, o deputado, que também é delegado de Polícia, apurou o envolvimento do russo com o grupo de investidores. A partir de então, Tuma se tornou um dos principais críticos do acordo, até que, na última sexta-feira, o Conselho Deliberativo do Corinthians, "que se comportou como aliado aos interesses do clube e não alienado a interesses de outros, propôs mudanças no contrato que já estava pronto. Agora, cabe à MSI aceitar as condições impostas e mostrar aos conselheiros o contrato antes da próxima reunião. Como uma das exigências se refere à identificação da origem do dinheiro que viria para o clube, acredito que eles não aceitem e, então, seja possível encerrar essa farsa de uma vez por todas", diz.
Aventureiros
Segundo Tuma, o episódio serviu para ilustrar como os clubes paulistas estão desprotegidos contra os aventureiros que podem até manchar a reputação de uma grande instituição, como o Corinthians. "Mas isso poderia ocorrer com o Palmeiras, com o São Paulo, com o Santos. Por que não? O acordo só não foi efetivado porque, quando todos enchiam a MSI de confetes, nadamos contra a corrente para mostrar o que havia por trás", explica. Diante deste quadro, o deputado acha prudente que os demais parlamentares aprovem a criação da CPI, como ele já propôs em abril de 2003. "A Assembléia Legislativa de São Paulo corre o risco de fechar o segundo ano desta legislatura sem aprovar uma investigação sequer. Isso é uma vergonha para o Parlamento paulista", afirma.
rtuma@al.sp.gov.br
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