Museu de Arte do Parlamento de São Paulo - A atividade nos Espaços Culturais em 2011

23 exposições com obras de 62 artistas
05/12/2011 11:16

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Os três Espaços Culturais do Palácio 9 de Julho, em que pese as obras de restauração internas, tiveram durante o ano de 2011 intensa atividade perfazendo um total de 23 exposições coordenadas pela Superintendência do Patrimônio Cultural da Assembleia Legislativa, divididas em 15 mostras de pintura, 4 de fotografias, 1 de arte shippô, 1 de marchetaria e 1 de mandalas com a apresentação de um total de obras de 62 artistas.



Uma expressiva participação de público, de artistas, parlamentares e críticos de arte acorreu às exposições sediadas tanto no Espaço Cultural V Centenário quanto no Espaço Cultural Candido Portinari do Mezanino do Hall Monumental e do Mezanino Ibirapuera.



Cada evento foi divulgado através de convites e de cartazes especialmente elaborados pelos designers Jair Pires da Borba Junior, Luiz Fernando Duarte, Patrícia Yamamoto e Antonio Carlos Galban da gráfica do Legislativo paulista.



Todas as manifestações foram amplamente divulgadas através das páginas do Diário Oficial do Legislativo bem como de comentários e entrevistas concedidas pelos artistas à TV Assembleia e de publicações na imprensa geral.



ESPAÇO CULTURAL V CENTENÁRIO



MAIO



"Centro do Professorado Paulista: 80 anos contados em fotos"



Abrindo a série de exposições de 2011 na Assembleia Legislativa a mostra do Centro do Professorado Paulista permaneceu aberta de 16 a 28 de maio.

Coordenada pela professora Maria Alice Bicudo Soares a mostra registrou o momento histórico que marcou a trajetória de uma das mais importantes entidades de classe do Brasil no século XX até o presente ano.

Através da professora Loretana, vice-presidente do CPP, o Instituto de Recuperação do Patrimônio Histórico no Estado de São Paulo, presidido por Emanuel von Lauenstein Massarani, fez entrega, na ocasião, ao professor Cancelliero presidente do CPP, de um Diploma de Reconhecimento do IPH pelos 80 anos da entidade.



"Caminhos da Biodiversidade" de Carla Prates



De 30 de maio a 11 de junho e prorrogada até 1º de julho, a artista Carla Prates reuniu sob o título "Caminhos da Biodiversidade" trinta obras recentes de sua nova fase.

Descobrindo o encanto de uma natureza compacta com sua mágica e sutil luminosidade, a artista conferiu suas obras um arguto sabor de nostalgia que recoloca perfeitamente em sintonia o ser humano. Trata-se de um olhar novo que devemos aprender a cada dia. Sua pintura é feita para uma séria reflexão e torna-se um trampolim para a meditação.



AGOSTO



"Femmina" de Flávio de Zorzi



De 8 a 20 de agosto, o premiado fotógrafo Flávio de Zorzi nos deu a conhecer sua última produção em homenagem à mulher.

O artista-fotógrafo desenvolveu, com precisão crítica e uma fervida tensão ideológica, algumas transformações fantásticas das imagens, num equilíbrio entre lógica do projeto e poesia, aquela poesia que resgata constantemente a sua obra do árido relevo da prospecção, numa lúcida interdependência de símbolos e de signos.



"Sopro do Oriente" de Kazuko Iwai



De 22 de agosto a 10 de setembro a consagrada artista japonesa Kazuko Iwai apresentou uma interessante exposição da arte oriental denominada "shippô".

Artista de instinto cria com grande fertilidade temas os mais diversos: paisagens, flores, peixes, plantas, todas com uma franca tensão cromática que nos transportam a uma moderna arte oriental.

A exigência de confiar a cores puras a missão de representar não somente os objetos mas as idéias, de atribuir à forma um valor material quanto moral, demonstra capacidade de Kazuko Iwai de conferir à linguagem artística um valor espiritual.



SETEMBRO



"Subindo o Rio Amazonas" de Huang Weng Mei-O



Após pesquisar durante meses a nossa Amazônia, Huang Weng Mei-o, artista chinesa de Taiwan, preparou uma série de obras que foram apresentadas de 19 de setembro a 7 de outubro.

Huang Weng Mei-o nos transmitiu o que ela mesma vivenciou, o que sente de sua feliz interpretação da vida, de maneira clara e direta, através de imagens realistas. Acreditando firmemente no que faz, somente cria o que constitui para ela elemento de vida. Dialogando com suas flores, com suas plantas, seus animais e pássaros, envolve suas obras num profundo sentimento poético, para oferecê-las aos admiradores da natureza, com sua humildade tipicamente oriental.



OUTUBRO



"Planos e Perspectivas" de Analu Mikosz



Através de sua primeira exposição em São Paulo, Analu Mikosz expôs de 17 a 29 de outubro suas obras construtivistas, onde conseguiu criar um mundo novo, onde a paisagem elaborada geometricamente sóbria se delineia através de fugazes tonalidades, constituindo, assim, verdadeiros ritmos cromáticos.

Os volumes fechados, as cores fortes e vivas, mas nunca brilhantes, projetam uma perspectiva bem tridimensional, longe de todo e qualquer conceito acadêmico, sem dúvida reveladores de um anticonformismo. Embora harmoniosa, numa ordem que se denuncia geométrica, sua criação evidencia uma simetria que leva ao infinito quase a coordenar o "esprit de geometrie" com ritmo e tensão.



"Gente do Ceará" de artistas da Universidade de Fortaleza



A parceria entre o setor de arte da Universidade de Fortaleza, sob a direção do professor Eduardo Oliveira e a Superintendência do Patrimônio Cultural, possibilitou a apresentação de 31 de outubro a 12 de novembro de 40 obras de artistas cearenses, ponto inicial do intercâmbio cultural entre os diversos Estados para a descoberta de novos talentos.

Trata-se de uma visão de conjunto, significativa e representativa onde se sobrepõe diversas tendências e gerações. As obras representadas comprovam que apesar do Rio e São Paulo manterem durante muitos anos uma certa hegemonia na formação e na consagração de valores artísticos, os Estados do Nordeste nos oferecem hoje uma nova dimensão nacional de seus movimentos criativos.



NOVEMBRO



"A milenar arte da Marchetaria" de Magdalena Cyrino



Classificada pela própria artista como uma retrospectiva de sua criação num campo raro das artes plásticas, o Espaço Cultural V Centenário apresentou de 13 a 9 de dezembro a mostra "A milenar arte da Marchetaria".

A artista compôs pacientemente o seu quebra cabeça com refinado equilíbrio e harmonia, desde a forma como cada peça é recortada, seu encaixe e colagem, a maneira de envernizar, dar brilho e durabilidade ao conjunto dos temas escolhidos, geralmente recriando os motivos fixados por Rugendas e Jean Baptiste Debret na época do Brasil Colônia e Império.



ESPAÇO CULTURAL CANDIDO PORTINARI

(Mezanino do Hall Monumental)



ABRIL



"Desenhando o Planeta" de Aleixa de Oliveira



Permaneceu aberta de 18 de abril a 7 de maio a exposição de obras de Aleixa de Oliveira, sob o título "Desenhando o Planeta".

A peculiaridade das obras dessa artista, que se iniciou com o uso do lápis de cor e mais tarde aplicando sobre elas a técnica da aquarela, está sem dúvida na união entre ambos numa única obra.

Longe do academismo, ela está mais próxima do neo-realismo atualmente mais presente nas galerias européias, também denominado na França de "Nouvelle Figuration".



MAIO



"Trabalhos do Quotidiano" de Ulisses Sanchez



De 9 a 21 de maio, Ulysses Sanchez apresentou 20 obras dedicadas ao trabalho quotidiano executado por profissionais os mais diversos.

A dinâmica de Ulysses Sanchez denuncia decisivamente toda forma de inspiração e deseja representar com uma certa inspiração cubista, uma consciente proposta pela abolição da representação figurativa resultante de uma tridimensionalidade em transparência.

Partindo dessa raiz, o artista vê a expressão visual como uma realidade fantástica e contrapõe a arte imitativa à geometria abstrata.



"Menherere Mex" de Guta Galli



Após percorrer várias partes do país e de modo especial aldeias indígenas, a fotógrafa Guta Galli registrou uma série de rituais reunidos de 23 de maio a 4 de junho sob o título "Menherere Mex".

Trata-se de um resgate conseguido pela fotógrafa paulistana junto aos índios Kayapó do Pará de um ritual denominado Koko, que quase caiu no esquecimento. Através de suas viagens pelo mundo realizou pesquisas fotográficas na Índia, junto aos líderes religiosos do Maha Khumba Mela, sobre a comunidade afrodescendente Laburé e os pescadores de Jericoacoara, cultura em fase de extinção, no Ceará.



JUNHO



"Terra Brasiliensis" de Ricardo Augusto



Comemorando o mês do artista plástico e o seu retorno ao Brasil depois de vários anos trabalhando nos Estados Unidos, Ricardo Augusto apresentou de 20 de junho a 9 de julho uma mostra intitulada "Terra Brasiliensis".



Em pleno 3º milênio, o artista nos transmite uma visão natural do que capta através da respiração de uma antiga realidade que transforma suas obras num profundo sentimento de amor pela natureza.

Se o paisagismo do século passado é muito mais europeu, o de nossos dias está impregnado de um sentimento de brasilidade que explode através de um cromatismo envolvente. Tal é o caso desse artista que, com uma palheta sutil, uma gama de tons suaves e estendidos, ao serviço de um olhar refinado, capta o frêmito do ar e da luz e nos restitui a poesia alegre da primavera e a melancolia do outono.



AGOSTO



"Mundo de Fantasia" de Carlos Herglotz



Não há dúvida que a razão as obras de Carlos Herglotz é o tema nelas representado, na exposição realizada de 1 a 13 de agosto, sob o título "Mundo de Fantasia".

Através de um processo interior, a figura humana, a paisagem e as festas folclóricas foram simplificando-se, sendo visível nas recentes composições uma pintura de um cromatismo onde o azul predomina, e um crescer de interesse pelos habitantes do campo envolvidos por uma religiosidade histórica e pelo mundo em que vivem.

Sobre suas telas o artista pinta elementos muitas vezes desligados de seu contexto no espaço. São elementos que flutuam e reproduzem cenas captadas por um olhar livre de uma formação acadêmica artística, naturalmente distante de qualquer pressão.



"Pantanal" de Edu das Águas



Defensor incontestável do Tietê e dos rios brasileiros, Edu das Águas tornou-se há muitos anos um verdadeiro arauto do rio dos Bandeirantes pintando-o nas mais diversas situações e reuniu suas obras de 29 de agosto a 17 de setembro, na exposição "Pantanal".

Dotado de uma natural vocação que sempre teve interiormente, o artista manifesta uma notável habilidade no desenho e sua paixão pela cor que domina através de uma técnica autêntica e segura. O cromatismo de suas obras é resultado de uma forte e, ao mesmo tempo, sensível personalidade que o transforma em expressões que transmitem a sensação de respirar uma onírica atmosfera.



SETEMBRO



"Cores e Traços da Origem" de Thaís Medeiros



A junção de três linguagens, pintura, desenho e escrita, constitui a base das criações de Thaís Medeiros reunidas, de 19 a 30 de setembro, na mostra "Cores e Traços da Origem".

O conluio de imagens e poesias dá ao observador a possibilidade de reflexões pessoais sobre a releitura que a artista faz de obras de grandes mestres do passado. Suas composições, definidas por ela como monólogos sobre a tela, acabam criando uma presença cênica das figuras retratadas e envolvidas por textos muitas vezes herméticos.



OUTUBRO



"A Poesia da paisagem" de Licia Simonetti



De 3 a 15 de outubro, a artista Licia Simonetti, recentemente selecionada para a Bienal de Florença, nos ofereceu uma mostra sobre a "A Poesia da paisagem".

O expressionismo da pintora de Limeira reduz a realidade de suas paisagens saídas da memória e dela esverdeadas a uma manifestação de sentimentos e emoções, exaltando as belezas da natureza com uma impostação bem pessoal. O discurso pictórico não necessita de muitas palavras porque se faz compreender facilmente através do seu cromatismo, a luz e a poesia de uma pintura despojada de intelectualismos de moda.



"Naturezas transparentes" de Maria Teresa Fernandes



Numa homenagem especial à pintora Maria Teresa Fernandes foi organizada, de 17 a 29 de outubro, uma importante retrospectiva de suas "Naturezas transparentes".

Serenidade, harmonia, delicadeza de expressão são transmitidas de imediato aos que têm a felicidade de admirar as obras de Maria Teresa Fernandes que refletem um íntimo auto-retrato. Resultado de uma arte ancorada na temática figurativa que recria o real sobre o plano de uma poesia pura e linear, suas criações revelam uma artista sensível, digna de atenta consideração.



NOVEMBRO



"Barcos de Outrora" de Lafraia



A exposição "Barcos de Outrora", realizada de 16 a 30 de novembro com obras do pintor santista Flávio Lafraia, remeteu o visitante de volta ao passado onde barcos como os Classic Yachts e iates de luxo como o Ferretti e o Azimute podem ser apreciados em seus detalhes.

Além das embarcações de luxo o artista prestou uma homenagem ao navio Kasato Maru que em 1908 transportou para o Brasil a primeira grande imigração proveniente do Japão. Lafraia explora a decoração do interior das embarcações com a precisão de quem entende do assunto. Sua obra se fundamenta na tradição da pintura acadêmica para chegar a moderna, onde luz e sombra acentuadas e bem distribuídas se tornaram uma marca do artista.



DEZEMBRO



"Embu das Artes na visão de seus artistas" pintores do Embu



Encerrando a série de exposições do ano, de 5 a 22 de dezembro foi organizada uma exposição comemorativa do plebiscito realizado em Embu no dia 1º de maio, ocasião em que os eleitores aprovaram a oficialização do nome Embu das Artes, cujo resultado motivou o Deputado Geraldo Cruz a elaborar projeto para a transformação do nome da cidade aprovado por unanimidade pelo Legislativo paulista e sancionado pelo Governador Geraldo Alkimin.

A mostra reuniu obras de Iwao Nakajima e Antonio Carlos Moraes (in memorian) e dos artistas Ana Pinho, Dvanni, Gondim, Hiromi, Jaime Mendosa, João Amadio, Josefina Asteca, Leônidas, Lindarea, luzia Caetano, Macrina, Mônica Alvarenga, Meire Lopes, Nair Opromolla, Waldir Mariano.



ESPAÇO CULTURAL CANDIDO PORTINARI

(Mezanino Ibirapuera)



JUNHO



"Repensar Irônico" de Ricardo Amadeo



Abrindo a série de exposições no Mezanino Ibirapuera, o artista Ricardo Amadeo apresentou de 20 de junho a 9 de julho, quarenta obras de uma nova série intitulada "Repensar Irônico", onde uma forte aspiração de conhecimento empurra o pintor em direção de interpretações grotescas da realidade do homem de nossos dias.

Sua grande capacidade técnica, a facilidade de observar a vida do dia a dia e de modo especial do ser humano em suas diversas profissões oferecem ao artista possibilidades expressivas para penetrar situações e reinventá-las com extrema habilidade. A força de sua construção e uma paleta rica de emoções pictóricas delineia suas amplas capacidades e acentuam os significados de sua linguagem irônica.



AGOSTO



"O Homem e a água" de Yuri Martins Fontes



De 1 a 13 de agosto, o fotógrafo Yuri Martins Fontes reuniu sob o título "O Homem e a água" uma mostra fotográfica resultado de diversas viagens pelo mundo. A exposição reflete bem a linguagem fotográfica desse artista que combina a valorização da diversidade de belezas autóctenes, com registros sócio-culturais e ambientais.

Sua obra fotográfica nos faz relembrar um poema de Mário Quintana sobre "O homem e a água" que diz: "Deixa-me ser o que eu sou, o que sempre fui, um rio que vai fluindo. E o meu destino é seguir... seguir para o mar. O mar onde tudo recomeça... Onde tudo se refaz..."



"Natureza e Expressionismo" de Castro Almeida



A pintora maranhense Castro Almeida apresentou de 15 a 27 de agosto uma magnífica exposição floral intitulada "Natureza e Expressionismo".

A fácil etiqueta de artista ecológico, hoje tão em moda, poderia facilmente colar ao pincel da pintora Castro Almeida, mas não corresponderia à verdade porque sua temática não se limita à paisagem, mas se situa entre a natureza morta e a viva, às frutas e às flores, através todas as experiências e aos temas pictóricos figurativos. Entretanto é necessário dizer que a artista sente sobretudo o encanto da natureza.



SETEMBRO



"A modelagem de um novo amanhã" do Grupo Ser Ãmica



Dirigido e coordenado pela artista e arteterapeuta Elainy Mota, o Grupo Ser Âmica apresentou, de 8 a 24 de setembro, um interessante mostra de cerâmica sob o título "A modelagem de um novo amanhã".

A mostra é resultado de um projeto profissionalizante que surgiu a partir do fato de que, ao completarem 18 anos, muitos jovens buscam as ruas pela falta de referência no mercado de trabalho. As oficinas criadas com o apoio da empresa Panco são resultado de um comprometimento de transformar arte em responsabilidade social, visando ao desenvolvimento cultural dos adolescentes e da comunidade.



OUTUBRO



"Mandalas" de Thais Benevento



A polivalente artista Thais Benevento apresentou de 17 a 29 de outubro, uma belíssima exposição de Mandalas, resultado de suas últimas viagens e pesquisas realizadas na Índia.

O conjunto da obra exposta possui uma interrupta continuidade que revela um desenho final, único e compacto que a artista desenvolve em cada ritmo de maneira absolutamente pura, onde a personalidade, o tempo e o espaço se sucedem e se misturam. Seu cromatismo possui uma verdade emocional pictórica e se transforma em luz porque ela própria vibra em contraposição a outras relações de cor.



DEZEMBRO



"O cartaz da arte" dos gráficos da Alesp



Encerrando as atividades do ano, o Espaço Cultural Candido Portinari do Mezanino Ibirapuera homenageou de 8 a 22 de dezembro os artistas gráficos da Assembleia Legislativa, criadores dos cartazes das exposições artísticas organizadas pela Superintendência do Patrimônio Cultural.

A mostra reúne 23 cartazes cuidadosamente elaborados por Jair Pires da Borba Junior, Luiz Fernando Duarte, Patrícia Yamamoto e Antonio Carlos Galban.

alesp