Campinas precisa de mais acessos para a rodovia Anhanguera

Audiência Pública LOA 2011 - Campinas
21/05/2010 19:56

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Mauro  Bragato<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2010/MARISACAMPINAS2.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Célia  Leão<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2010/MARISACAMPINAS1.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Maria  Marcia<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2010/MARISACAMPINAS7.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>  <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2010/campinas copy.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Enio Tatto<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2010/MARISACAMPINAS3.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Paulo Bufallo<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2010/MARISACAMPINAS6.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Público acompanha audiência na câmara municipal<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2010/MARISACAMPINAS.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A cidade também enfrenta problemas com a falta de políticas para população de rua



Foi realizada nesta quinta-feira, 20/5, mais uma audiência pública da Comissão de Finanças e Orçamento para debater o Orçamento estadual 2011, com o objetivo de ouvir as sugestões dos cidadãos. Desta vez, a reunião foi realizada na câmara municipal de uma sede de região metropolitana: Campinas. Os deputados Célia Leão (PSDB), Davi Zaia (PPS) e Enio Tatto (PT) estiveram presentes à mesa de trabalhos, presidida por Mauro Bragato (PSDB).

Um dos maiores problemas da cidade, segundo Paulo Bufallo, é o descaso com que o governo municipal trata a população de rua, sem um programa adequado de atendimento. Ele também pediu prioridade para a reforma agrária no Estado, "onde o índice de concentração de terra subiu 6%".

A maioria dos participantes era de funcionários públicos que vieram solicitar melhores condições e valores mais dignos, seja de salários, seja de vale-refeição, além de pleitear que a administração pública deixe de aplicar procedimentos que lesam os servidores, caso daqueles que trabalham na Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), órgão da Secretaria da Agricultura e Abastecimento, que têm subtraído o tíquete de refeição referente ao dia em que viajam a trabalho.

Também foi reforçada a questão do Iamspe, no que tange à ampliação do atendimento.

Membros de associações de moradores de Campinas pediram mais acessos e viadutos na rodovia Anhanguera. Os bairros prejudicados com a falta das benfeitorias são Parque Santa Bárbara, Via Norte e os do entorno da rodovia Santos Dumont. Ainda houve pedidos de soluções para o lixo urbano e o saturamento de aterros sanitários.

Manifestantes de outras cidades da Região Metropolitana de Campinas reivindicaram bilhete único para Hortolândia e Monte Mor, entre outras localidades. Já o distrito de Souzas, pertencente a Campinas, carece de trevo adequado de acesso e de uma creche.

Várzea Paulista, cidade que aplica o Orçamento Participativo, trouxe vários representantes para a audiência, que apresentaram propostas como acesso direto do município à rodovia Anhanguera, melhoria dos serviços prestados pela Sabesp e rede de tratamento de esgoto.



Finalização



Bragato destacou que é preciso convencer as pessoas da importância do debate. "Observem que aqui não há prefeito ou vereador presente". Porém, o parlamentar fez a ressalva de que a médio prazo o debate público do Orçamento se consolidará.

Célia Leão enfatizou que os cidadãos têm o direito de reivindicar onde aplicar o dinheiro público, uma vez que pagam impostos. "Cabe a nós, deputados, tentar atender o quanto possível esses pedidos."

Para Tatto, seria importante que o governo atendesse sugestão feita naquela audiência, que é a participação nas reuniões de um técnico da Secretaria de Economia e Planejamento. Para ele, o único caminho para o Orçamento Participativo é a audiência pública sobre o projeto orçamentário.

Zaia lembrou que as comissões deverão ter a preocupação de elaborar emendas de interesse da população, a exemplo do que foi feito no Orçamento de 2010.

A próxima reunião acontece nesta sexta-feira, 21/5, a partir das 20h, na Câmara Municipal de São José do Rio Preto.



Campinas



A história de Campinas data de 260 anos para cá, e atravessa os períodos colonial, imperial e republicano, além dos milhares de anos de história indígena. Foi fundada na passagem dos paulistas para o sertão de Goiás e Mato Grosso, a partir de uma trilha, aberta entre 1721 e 1730, chamada de"Caminho dos Goiases". Ali era um pouso para descanso dos tropeiros entre Jundiaí e Mogi-Mirim, conhecido como "Campinas do Mato Grosso".

O povoamento efetivo começou com a chegada de Francisco Barreto Leme, vindo de Taubaté entre 1739 e 1744, que se fixou em terras adquiridas de uma antiga sesmaria. Em 1772, foi solicitada licença para a construção de uma capela, o que significou a emancipação religiosa de Campinas. No mês de maio de 1774, o então governador da Capitania de São Paulo, Morgado Mateus, outorgou a Barreto Leme a fundação do núcleo e estipulou algumas medidas urbanísticas básicas para o local. Já em 1775, foi criado o Distrito de Conceição de Campinas. Em 1797 foi elevado à condição de vila com o nome de São Carlos, desmembrando-se de Jundiaí. Em 1842 a vila foi elevada à categoria de cidade com o nome, já tradicional, de Campinas. A data oficial de fundação é 14 de julho de 1774.

A economia colonial baseava-se na lavoura canavieira e na monocultura açucareira, com a monocultura cafeeira despontando no início do século XIX. Em 1830, o café já estava consolidado na região, e em 1854 havia em Campinas 117 fazendas. A partir da década de 1870, vieram os imigrantes europeus, substituindo a mão-de-obra escrava nas fazendas e nas ferrovias.

Aos poucos, apesar de ser uma sociedade conservadora devido à monocultura, ao patriarcalismo e a escravidão, o acúmulo de capital gerado pela agricultura desenvolveu o setor terciário (comércio e finanças), criando infraestrutura capaz de organizar o crescimento industrial a partir do final do século XIX.

Hoje, é um centro de educação integrado por 6 universidades, sendo duas públicas, 11 faculdades de diversas naturezas, dois institutos educacionais e 2 centros universitários Salesianos, o que concorre para atrair estudantes de todo o território nacional. Sua rede de hospitais comporta 23 unidades hospitalares, com as mais diversas especialidades, além de ser responsável por 10% de toda a produção científica nacional, sendo o terceiro maior pólo de pesquisa e desenvolvimento brasileiro.

Décimo município mais rico do Brasil, o município representa, isoladamente, 0,96% de todo o Produto Interno Bruto (PIB) do país. Com cerca de 1 milhão de habitantes, ocupa uma área geográfica equivalente a 3% do total do Estado. Tem elevado índice de desenvolvimento humano, e baixo índice de analfabetismo, 4,6 %. É a cidade que mais cresce no interior do Estado.



Região Metropolitana de Campinas



Constituída por dezenove municípios paulistas, foi criada pela lei complementar 870, de 19 de junho de 2000. Conta com 2.633.523 habitantes, segundo levantamentos do IBGE, em 2007, o que a torna a nona mais populosa do Brasil.

Campinas é a sede da Região Metropolitana local (RMC), que é a oitava maior do país, ficando atrás de outras oito, constituídas por capitais de outros estados brasileiros. É integrada por 19 municípios e produz 31% do PIB do país. Campinas faz parte do chamado Complexo Metropolitano Estendido, que ultrapassa os 29 milhões de habitantes, aproximadamente 75% da população do Estado inteiro. Localiza-se a noroeste da capital do Estado, distando desta cerca de 90 quilômetros. Ocupa uma área de 795,697 km².



A Região Administrativa - RA de Campinas



A Região Administrativa - RA de Campinas é formada por 90 municípios, dos quais 19 também compõem a Região Metropolitana de Campinas. A RA ocupa uma área de 27.079 km², que representam 10,9% do total do território do Estado. É integrada por 645 municípios, que representam 14,0%, segundo dados da Unidade de Assessoria Econômica, da Fundação Seade..

O fluxo de transporte rodoviário regional é suprido por excelente malha rodoviária, onde têm destaque as Rodovias Anhanguera e Bandeirantes, que fazem a ligação com a cidade de São Paulo e o interior do Estado até o limite com Minas Gerais; a Rodovia Dom Pedro I, que liga Campinas à Dutra e Fernão Dias; a Adhemar de Barros, que liga a região ao sul de Minas Gerais; e a Santos Dumont, que dá acesso à Castello Branco e à região de Sorocaba.

A infra-estrutura de transportes inclui, também, ferrovia operada pela Ferroban, que faz a ligação Mato Grosso do Sul - Porto de Santos, a estrada de ferro operada pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, antiga Estrada de Ferro SantosJundiaí, a Hidrovia Tietê-Paraná " que tem sua porta de entrada no município de Piracicaba " e inúmeras estradas vicinais. A região é servida, ainda, pelo Gasoduto Bolívia-Brasil.

A RA abriga o Aeroporto Internacional de Viracopos, o segundo maior do Brasil em movimento de carga aérea e o primeiro em volume e valor de importação, o Aeroporto Campo dos Amarais e o Aeroporto de Bragança Paulista.

As principais Bacias Hidrográficas da região são a dos Rios Piracicaba/Capivari/Jundiaí, com forte presença da atividade industrial e disponibilidade de água reduzida, em função da transferência de água para a RM de São Paulo (Sistema Cantareira); a do Rio Mogi Guaçu; e a do Rio Pardo.

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