Da Tribuna


03/12/2009 20:01

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Fusão Nossa Caixa-BB



No dia 30/11, o banco Nossa Caixa deixou de existir, dentro do processo iniciado com a venda de seu controle acionário ao Banco do Brasil, disse Davi Zaia (PPS). "Estou fazendo um acompanhamento criterioso para garantir o emprego, as condições de trabalho e de salário para todos os 14 mil funcionários", disse. Foi aberto um programa de desligamento voluntário, continuou o parlamentar, que lembrou o compromisso do BB de ampliar a rede. Ele falou ainda que está em discussão a criação de planos de previdência e de saúde e que os aposentados, que recebem pela Secretaria da Fazenda, passarão a ter os reajustes da categoria dos bancários. (MF)



Pleitos de Itapetininga



A escola estadual mais antiga de Itapetininga, Major Fonseca, está ameaçada de fechamento, disse Edson Giriboni (PV). Por outro lado, os moradores da cidade pedem a abertura de mais cursos técnicos da Fatec, "que são fundamentais para o desenvolvimento", mas não têm local para serem instalados. O deputado pediu ainda a duplicação da rodovia Raposo Tavares no trecho entre Itapetininga e Araçoiaba da Serra, obra orçada em mais de R$ 170 milhões, o que permitirá que esses municípios e arredores possam receber indústrias, a exemplo de Sorocaba. (MF)



Mudança de paradigma



A realização de duas reuniões, em Caçapava e Cruzeiro, no dia 4/12, para discutir a instalação do Trem de Alta Velocidade (TAV), que ligará Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, foi anunciada por Carlinhos Almeida (PT). O parlamentar saudou a iniciativa do governo federal de mudar o paradigma dos transportes ao retomar as ferrovias. "O Brasil não pode continuar com o modelo rodoviário. O TAV é moderno, rápido, seguro e limpo, e irá desafogar as rodovias no dinâmico eixo Rio-São Paulo", disse. Ainda segundo Carlinhos, pelo edital da licitação internacional da obra a empresa vencedora será obrigada a transferir sua tecnologia. (MF)



Salários de policiais



A aprovação pelo Senado da PEC 41, que cria uma base salarial para todos os policiais do país, sejam militares, civis e bombeiros, foi saudada por Conte Lopes (PTB), que falou ainda da PEC 300, que equipara todos esses salários aos da categoria em Brasília. Mas, segundo o deputado, quem deveria cuidar da questão são os governadores, principalmente o de São Paulo, Estado rico que, no entanto, paga pior salário a seus policiais do que o pequeno Estado de Sergipe. Após elogiar o trabalho dos policiais paulistas, Lopes criticou o Adicional de Localidade, pois não leva em conta que os profissionais não escolhem sua lotação e que cidades pequenas podem ser mais violentas que outras maiores. (MF)



Votação urgente



Enio Tatto (PT) pediu que o Projeto de Lei 21/09 seja colocado em pauta para discussão e votação ainda este ano. O projeto, de autoria do Judiciário, cria fóruns na zona sul da Capital, em M"Boi Mirim e Capela do Socorro. Tatto disse que nesta região existe um juiz para cada 60 mil habitantes, quando deveria haver um para cada 20 mil. Existem estudos afirmando que 95% da população reclama da morosidade da Justiça. No entender do deputado, é necessário aprovar esse projeto com urgência, para minimizar os problemas de trâmite judicial na região. (MA)



Repúdio ao calote



Carlos Giannazi (PSOL) repudiou a aprovação, pelo Congresso Nacional, do projeto de emenda à Constituição que modifica a forma de o governo pagar os precatórios. Giannazi afirmou que o projeto é um calote que vai prejudicar os servidores públicos, pensionistas e aposentados. "Uma dívida que já foi julgada procedente e, portanto, com direito ao recebimento, passará mais tempo na fila e ainda será leiloada, o que leva o montante a ser desvalorizado. É uma afronta ao estado de direito. O PSOL vai recorrer ao Supremo e se ainda não conseguir anular essa lei, irá recorrer aos tribunais internacionais", assegurou Giannazi. (MA)



Mansidão não é covardia



Rui Falcão (PT) comentou que o diálogo áspero, ocorrido na tarde de 2/12, não representa corretamente o seu feitio de comportamento. Para o deputado, infelizmente, certas pessoas confundem mansidão com covardia. Quando o diálogo é atropelado pela truculência, ao arrepio do Regimento Interno, nas tentativas de fraude, às vezes, somente também sendo truculento é que te entendem, afirmou Falcão. (MA)

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