Movimentos fazem ato por CPI da venda das emendas


01/11/2011 11:38

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Sua jornada, especialmente na Central de Movimentos Populares (CMP), já completou dez anos. Na quinta-feira, 27/10, foi mais um dia em que Manoel entrou em cena e, desde as 9 horas da manhã, fincou seu arsenal constituído de apito, panfletos e muita animação, e passou o dia na rampa de entrada do maior parlamento estadual brasileiro. Junto com outros militantes de movimentos sociais e sindicais, Manoel, que é da direção estadual da CMP, abordou quem chegava pedindo apoio à CPI da venda das emendas. Incansável, ele argumentou, falou e falou sobre a importância de ser instituída a CPI. "Depois da União, São Paulo tem o maior orçamento do país. É inconcebível que desviem dinheiro público, enquanto a população carece do básico: saúde, moradia e educação", protestou.

Do alto do caminhão, Wagner Gomes, secretário nacional de finanças da Central Única dos Trabalhadores (CUT), defendeu a reforma política para acabar com o fisiologismo e desvios de recursos públicos. Para Gomes, São Paulo precisa reagir e o Ato foi uma demonstração da força de homens e mulheres trabalhadores do Estado.

Já o presidente da CUT estadual, Adi dos Santos Lima, saldou os manifestantes e os deputados presentes no Ato e destacou a importância da eleição de políticos comprometidos com os interesses da população.

Todas as manifestações foram acompanhadas por Manuel e seus companheiros de luta e cada deputado ou deputada que subia no caminhão de som era aplaudido; tremulavam as bandeiras e soavam os apitos. "Isso é democracia, é cidadania", explicavam para o pipoqueiro, que se juntou ao ato e garantiu sua renda do dia.



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