Assembléia popular


08/05/2009 15:36

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Combate ao crime



Clóvis de Oliveira, da Associação dos Policiais Civis e Militares e Funcionários Públicos dos Estados Federados do Brasil (Asbra) elogiou as indicações de Antonio Ferreira Pinto para a Secretaria de Segurança Pública e de Álvaro Batista Camilo para o Comando Geral da Polícia Militar. Oliveira considera ambos os nomes representativos de pessoas "que sempre estiveram à frente no combate ao crime".



Lei de Imprensa



"Vemos coisas que nos entristecem como cidadãos e contribuintes. Falta educação, saúde, transporte", assuntos para os quais nunca há verba, disse José Roberto Alves da Silva, do Movimento de Olho na Escola Pública. Ele também comentou a "queda da lei de imprensa", que alargaria os limites da impunidade até à imprensa.



Morador de rua não é caso de polícia



Citando casos de desmandos praticados por integrantes da Polícia Militar, Robson César Correia de Mendonça, do Movimento pelos Direitos da População de Rua, disse que a questão dos moradores de rua é social, não é caso de polícia.



Promessas de campanha



Representante do Jornal de Ilha Comprida, Maria Aparecida Nunes cobrou promessa de campanha do prefeito Gilberto Kassab de criar 43 mil vagas em creches municipais; indagou, ainda, como vai ficar a situação dos camelôs da Rua 25 de Março.



Democracia e disciplina



Cremilda Estella Teixeira, do Núcleo de Apoio a Pais e Alunos (NAPA), voltou a denunciar a violência e a má qualidade de ensino na escola pública, criticando, ainda, um diretor de escola estadual, considerado "durão" pelo jornal Agora São Paulo, que declarou, na imprensa, que democracia não combina com disciplina.



Sem limpeza



Na opinião do líder comunitário de Vila Borges, Antonio de Carvalho da Silva, a limpeza pública está totalmente desprezada. Ele disse ter solicitado, várias vezes, à Subprefeitura do Butantã a limpeza de uma praça, mas que, até agora, nenhuma providência foi tomada nem tampouco qualquer justificativa foi dada. "É revoltante pagarmos impostos e não termos nenhum retorno."



De carona



José de Gomes Pinheiro, representante da população de rua e de albergues, disse que foi graças a donos de ônibus que conseguiu chegar até a Assembleia. Ele acrescentou que é preciso apontar as falhas de todas as administrações, das passadas e da presente, pois do contrário as críticas perdem em veracidade.



Latrocínios



A ex-delegada de polícia Maria Lima Matos pediu ao presidente da Assembleia que trabalhe para que as gratificações pagas aos policiais civis e militares sejam incorporadas aos salários da categoria. Ela também lamentou o crescimento dos casos de latrocínio no Estado de São Paulo, nos últimos três meses, dizendo que isso se deve à falta de viaturas na rua.



Maus tratos



Eugênio Luís Pinese, da Associação dos Moradores do Jardim Damasceno, denunciou sua ex-mulher por maus tratos contra o filho do casal. O orador afirmou que já recorreu a várias instâncias, mas até o momento ninguém tomou providências para impedir a agressão ao seu filho.



Desídia



O ex-presidente do CREI"IMESP, Walter Silva Leite, reiterou as críticas que tem feito ao governo por realizar um "calote" no pagamento dos precatórios. "Somos 400 mil pessoas que esperam, sem solução, o pagamento dos precatórios, muitas delas já falecidas", afirmou.



Independência e paz



Sílvio Luiz Del Giudice, da Associação dos Moradores do Jardim Tremembé, lançou movimento para colocar na bandeira brasileira os dizeres independência e paz, juntamente à ordem e progresso. O orador enfatizou a necessidade de as instituições serem independentes e não submetidas ao poder econômico. "O Brasil precisa ser respeitado", declarou.



Fruto da ditadura



Mauro Alves da Silva, do Grêmio social Recreativo Sudeste, citou seminário realizado em 2002 na USP em que se concluiu que o problema das escolas públicas era que os diretores eram formados pela ditadura militar. Para ele, os Conselhos de Escola desrespeitam a lei quando, por exemplo, exigem o uniforme dos alunos.

alesp