Nivaldo Santana, deputado pelo PCdoB, criticou o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado por "atitude que viola dispositivo da lei de licitações e contratos" com relação a um aditivo que aumenta em 70% o trecho oeste do Rodoanel. Santana defende que "os 8 bilhões pelos quais a obra estava orçada em 1998, em seu início, foram pagos pelos contribuintes". O parlamentar declara-se "estupefato" ao constatar que, "hoje, só foram completados 75% da obra e o governo abre os cofres públicos para empreiteiras, fere a lei de licitações e contratos". E acrescentou que, "além disso, os estudos realizados pelo PCdoB previam 138 milhões de reais em desapropriações e, presentemente, "com somente 25% das desapropriações, o governo estadual teria despendido valor superior a 206 milhões de reais". Na opinião do deputado Nivaldo Santana, "existe uma verdadeira caixa-preta do Rodoanel, tratando-se de um verdadeiro ato de improbidade administrativa" e manifestou seu apoio à bancada do PT para a abertura de uma "CPI para tratar da maioria dos contratos de obras celebrados pelo Estado".