Coleta seletiva e reciclagem na Baixada


05/01/2010 16:40

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A implantação de um sistema metropolitano de coleta seletiva e reciclagem de resíduos sólidos, baseado em parcerias entre o poder público e cooperativas de carrinheiros e catadores, é a melhor opção para solucionar o problema do lixo na Baixada Santista, segundo a deputada Maria Lúcia Prandi (PT). Há três anos, a parlamentar defende a adoção desse modelo, seguindo o exemplo bem sucedido de Londrina, no Paraná.

"Hoje, a Baixada recicla apenas 1% do lixo coletado. Já em Londrina, esse índice ultrapassa 20%. Antes de pensarmos em trabalhar com um incinerador, temos que avançar na implantação da coleta seletiva, abrangendo toda a área metropolitana", afirmou Maria Lúcia, rebatendo a proposta do governo estadual, de construir usina de incineração de resíduos sólidos na região.

"É uma proposta que vai na contramão do que ocorre na Europa, de onde querem importar a planta da usina. Lá, somente são incinerados os dejetos que sobram. A base do sistema é a coleta seletiva e a reciclagem dos materiais. Além disso, já há tecnologia nacional para incineração e aproveitamento do gás para geração de energia. Não precisamos gastar uma fortuna para trazer de fora o que já existe no Brasil", disse a deputada. Ela ainda destacou que há estudos que ligam substâncias geradas na queima do lixo com aumento de casos de câncer.



mlprandi@al.sp.gov.br

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