Da assessoria da deputada Maria Lúcia Prandi

Soro fisiológico, gel para ultra-sonografia, agulhas e seringas descartáveis são alguns dos recursos elementares em falta no hospital Guilherme Álvaro. A denúncia é da deputada Maria Lúcia Prandi (PT), que cobra providências do governo estadual. A parlamentar relatou a situação e exigiu ações imediatas das secretarias estaduais da Saúde e da Casa Civil.

"É extremamente lamentável que o governo da mais rica e forte unidade da Federação permita que um hospital público chegue a esse estado de penúria absoluta. Isto compromete os serviços e o direito essencial e inalienável da população à saúde", enfatizou a deputada Prandi, nos ofícios enviados aos secretários de Saúde, Luís Roberto Barradas Barata, e da Casa Civil, Arnaldo Madeira.

Único hospital público regional da Baixada Santista, o Guilherme Álvaro atende diariamente milhares de pessoas de todos os municípios da região, além do Vale do Ribeira e dos litorais sul e norte. Como ressalta a parlamentar, a unidade desempenha papel estratégico no sistema de saúde da Baixada, sendo a única forma de acesso de grande parte da população a tratamentos médicos e hospitalares.

"A falta de elementos básicos para o desenvolvimento do trabalho pelos profissionais das áreas médica e de enfermagem coloca em risco o já combalido atendimento à população. Há o risco iminente de paralisação dos serviços por falta de condições de trabalho. Isto é grave e o governo estadual não pode ficar inoperante diante de uma situação como esta, que pode gerar uma crise generalizada no sistema regional de Saúde", afirma a deputada Prandi.

Maria Lúcia Prandi tenta, anualmente, garantir mais recursos para o Guilherme Álvaro dentro do Orçamento Estadual. Ano passado, durante as discussões para definição da proposta orçamentária de 2004, a parlamentar apresentou emendas que ampliavam em R$ 2,4 milhões o montante de verbas destinadas ao hospital. "Lamentavelmente, a bancada governista barrou. Agora, a unidade vive este processo de penúria por falta de recursos", afirmou.

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