"Finalmente, depois de quase 7 anos, o governo estadual concede reajuste salarial e reconhece direitos a aposentados, inativos e pensionistas", desabafa a deputada Mariângela Duarte (PT) sobre o anúncio do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, de concessão de reajuste salarial em 33% sobre o salário base para o funcionalismo público, incluindo aposentados inativos e pensionistas.

Mariângela admite que, finalmente, depois de seis anos e meio, o funcionalismo é lembrado, com a inclusão de aposentados, inativos e pensionistas, e a Constituição Federal é respeitada. No entanto, a deputada faz ressalvas. "Finalmente o governador está cumprindo o que reza o artigo 37, inciso 20 da Constituição Federal, que resultou na aprovação da emenda 19, de 1998, ao abranger servidores de municípios, Estados e União, e respeitando o artigo 40, inciso 8.º que determina a paridade salarial entre ativos e inativos, pelo qual tanto venho lutando", lembra a parlamentar.

"Mas os 33%, na totalidade, só representam um reajuste de 6% a 8%", ressalta a parlamentar.

"Com R$ 7 bilhões para investir, com a ''entrega'' da Nossa Caixa pela venda de 49% das ações, numa tramitação recorde jamais vista na Assembléia Legislativa do Estado, e com o ''lucro'' de R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão, mais a desobrigação de arcar com cerca de R$ 300 milhões/ano com o Pasep, na verdade, o que o governo concede ao funcionalismo é pífio", diz ela, completando que o valor do aumento mal dará para cobrir os constantes aumentos das tarifas públicas - sem contar os desses últimos seis anos e meio- de luz, água, pedágios, combustível, telefonia, e ainda a permanente CPMF.

(Mais informações, ligue para o gabinete da deputada Mariângela Duarte - 3886-6553 / 6548)